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Vazamento de dados: Brasil é o 6º no ranking mundial; saiba como proteger sua empresa

Ter uma boa solução para armazenamento e gestão de dados é uma alternativa confiável para proteger as empresas dos ataques cibernéticos. A experiência ainda facilita controle sobre o comportamento do usuário, responsável pela maioria das ocorrências 

 

O Brasil foi o 5º país que mais sofreu crimes cibernéticos em 2021, de acordo com a consultoria alemã Roland Berger. Em relação a vazamento de dados, a empresa holandesa Surfshark aponta que o Brasil foi o 6º país mais atingido por esse tipo de ocorrência. 

Nem mesmo as gigantes do comércio eletrônico estão imunes ao problema; em 19 de fevereiro o site da Americanas e do Submarino foram derrubados e ficaram 3 dias off-line, sendo restabelecidos apenas no dia 23. De acordo com a Americanas S.A, que faz a gestão dos dois sites, foi detectado um acesso não autorizado que resultou na suspensão temporária do acesso. 

“Os dados mantidos por uma empresa são um patrimônio valioso, mas, por outro lado, podem gerar prejuízos milionários quando se tornam vulneráveis. Ainda assim, é comum que a cibersegurança seja encarada como um custo, quando na verdade ela deve ser vista como um investimento e uma prevenção, especialmente após a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados) e no pós-pandemia, com o crescimento do trabalho remoto. Pessoas que não tinham tanta intimidade com o mundo digital, de uma hora para outra, tiveram que se adaptar a esse novo formato e ainda usando redes domésticas, que expõem as informações a outros tipos de fragilidade”, explica Ricardo Kudla, CEO da Colaborativa.

 

O que pode ser evitado é a comunicação pós ataque

Kudla destaca que a maioria das ocorrências não tem prazo para acontecer, mas o processo mais vulnerável é não saber o que está acontecendo, ou seja, num ataque todos só querem levantar os serviços, mas os usuários não têm acesso a qualquer tipo de informação. Ninguém vai consultar um site para saber se um sistema está fora do ar. Outro grande problema que traz fragilidade, segundo o executivo, é que a maioria das empresas centraliza suas informações no mesmo parque tecnológico, ou seja, isso não é redundância.

“No caso de um sequestro de dados, a ocorrência tem um dano muito maior, justamente por causa dessa centralização de informações em um ambiente virtual único”. O ideal é possuir uma solução que não mantenha os dados dos clientes em um único espaço virtual, usando diversos servidores em nuvem, além de protocolos de segurança envolvendo criptografia e tecnologias como blockchain. 

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