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Marketing de Influência: segmentar social media é pré-requisito para resultados certeiros

Pablo Peixoto, do Q4tro Coisas, aponta que o número de seguidores deve ser qualificado para otimizar os resultados do marketing de influência

Investir em social media tendo como parâmetro só a quantidade de seguidores dos influencers nem sempre tem o resultado esperado, afinal, quantidade não reflete qualidade. A dica é de Pablo Peixoto, do canal Q4tro Coisas, que, em conversa com o Comunique-se, mostrou que a segmentação é o caminho a ser seguido pelas marcas e acredita que a melhor alternativa é investir em pessoas que se identifiquem com o propósito e que falem a língua delas.

Campanhas de AdWords são legais para conseguir números para relatórios, seja com 100 mil likes ou cliques, mas não trazem o mesmo volume de pessoas que amam o seu conteúdo ou a sua marca. Isso não dá para comprar”, compara Peixoto, que tem mais de 190 mil inscritos na rede. É fácil colocar números altos em um relatório, mas a conquista do target não se consegue apenas com visualizações.

Segundo ele, os números não servem como parâmetro com influencers por um simples motivo: a qualidade do conteúdo. “É preciso escolher entre os influenciadores de grande alcance, que são modelos de vida e de comportamento com muitos seguidores, dos com menor audiência, mas agressivos nos respectivos mercados”, complementa.

Já para o CEO do Grupo Comunique-se, Rodrigo Azevedo, existem dois tipos de marketing de influência. “Enquanto o paid media é usado pelas marcas para contratar influenciadores, o earned media é aquele realizado por meio de relacionamento e co-criação de conteúdo, obtendo exposição de seus produtos e serviços. O influencer marketing pago tende a ter a credibilidade de sua mensagem reduzida, já que se assemelha muito ao trabalho de ‘garoto propaganda”, contrasta.

Ainda assim, ambas as vertentes são legítimas e podem agir concomitantemente. Para Cassio Politi, diretor do Grupo Comunique-se, um dos caminhos a ser destrinchado no marketing de influência é trabalhar o melhor dos dois recursos, juntos. “Discutir qual caminho é melhor ou mais correto é complicado. Enquanto o publicitário tende a ir pelo pago, os profissionais de relações públicas e de assessoria optam pelo earned media, que é o que sabem fazer de melhor em suas respectivas áreas. Itaú e Redbull são grandes cases de marcas vencedoras que utilizam bem os dois meios”, afirma Politi.

O tema “Influência não tem preço” foi abordado recentemente no podcast do Grupo Comunique-se que acontece toda quarta-feira, às 11h, com transmissão ao vivo. O programa engloba entrevistas e discussões sobre o mercado de comunicação e marketing, com um tema diferente a cada edição e interação dos ouvintes via Facebook ou WhatsApp. Quem tiver interesse em ouvir programas futuros, basta acessar este link e fazer sua inscrição.

 

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