Quinta-feira, 21 de março de 2019
Você sabia que no Brasil existem perto de 60 milhões de entusiastas do gaming?
E que mais de metade dos usuários da internet no país assiste a jogos e campeonatos?
Fabiano Filho – Administrador e Sócio da W7M Investments, Maurício Montanha – Diretor de Marketing da
W7M Gaminge e Pedro Honório da Silva – Co-Founder e Diretor da Qwatti.com participaram de um debate muito interessante que procurou explicar melhor a indústria do gaming.
Mas voltemos aos números com que começamos esse artigo. Se eles não chegaram a te impressionar, então espere que tem mais:
Mas se quisermos olhar com mais profundidade para expressão deste mercado a nível mundial, vale a pena tomar nota destes números:
Contudo, a realidade deste tipo de evento está ainda longe de ser conhecida do grande público. Os jogos são praticados em gaming houses (casas dedicadas aos jogos) e arenas, algumas chegam a ter mais de 50 mil pessoas a assistir, num ambiente em nada inferior ao de um estádio de futebol com lotação esgotada.
Depois, há tudo aquilo que é a vida profissional destes jogadores.
Desde ter psicólogo, nutricionista, preparador físico, agente, gestor da carreira, nada é deixado ao acaso, numa vida cada vez mais profissional e dedicada inteiramente ao jogo.
A realidade está mudando por completo, até mesmo no nível da inspiração.
Hoje, as crianças estão cada vez mais viradas para o gaming e para o sonho de ser gamer, deixando de lado o sonho antigo de querer ser o próximo Ronaldo, Neymar ou a próxima Marta, para quererem ser o próximo Gabriel “Fallen” Toledo (CS:GO).
Até mesmo os estereótipos do perfil do jogador estão mudando.
Eles não são mais sedentários, solitários ou anônimos.
E se olharmos para o mundo do streaming, a ascenção tem sido incrível, numa diferença clara para aquilo que é a vida dos youtubers, por exemplo.
O streamer faz tudo ao vivo, sem edição. Ora, ser mais espontâneo que isto é praticamente impossível, para não falar da conexão e engajamento incrível que consegue com os seguidores, em tempo real.
Há streamers que chegam a ganhar 500 mil dólares mensais. Sim, mensais!
Os streamers são hoje profissionais de carne osso, numa profissão que já é isso mesmo, real e muito viável, como se percebe facilmente pelo dinheiro que eles estão ganhando todos os meses.
Por isso, não tem como ignorar a força de um mercado em franca expansão e que se torna cada vez mais um mercado de referência para as grandes marcas mundiais que estão a direcionar atenções e orçamentos para estes eventos e para estas áreas inovadoras onde estão aqueles que podem vir a ser os seus futuros consumidores.
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