Quinta-feira, 11 de agosto de 2016
A área de assistência à saúde está ficando para trás em comparação a outros setores quando se trata de colocar o cliente em primeiro lugar, isso é o que mostra o novo relatório da Adobe Digital Insights (ADI).
O relatório – que ouviu 1.000 consumidores norte-americanos, analisou a forma como os consumidores estão respondendo às ferramentas online a sua disposição para administrar suas necessidades da área de saúde e de fitness.
Muitas pessoas que já usam seus smartphones para tarefas relacionadas à saúde querem migrar suas experiências exclusivamente para o smartphone. Essa é a vontade de 63% das pessoas que usam o mobile para rastreamento de seus objetivos esportivos e de 61% que acompanham metas de perda de peso, por exemplo.
“Ao compará-los com outras indústrias, vemos que os sites de informações de saúde estão fazendo um ótimo trabalho”, disse Roberts. “Eles estão direcionando bastante tráfego para seus sites móveis e estão bem equiparados com relação à outras indústrias, tais como viagens e varejo. Mas os convênios médicos não estão fazendo um bom trabalho para converter parte de seu tráfego para plataformas móveis. Essas empresas ainda estão muito centradas em computadores”.
Essa mentalidade voltada para computadores não levará essas empresas muito longe, de acordo com pesquisa da ADI. Os consumidores que se auto identificam como digitalmente mais ativos estão duas vezes mais propensos a dizer que a qualidade da assistência à saúde melhorou, do que aqueles que não se consideram digitalmente ativos.
“Estamos definitivamente vendo que um consumidor digital mais engajado se traduz em uma visão melhor da qualidade da assistência”, afirma Roberts. “Os convênios médicos que não inovam por meio de canais digitais correm o risco de perder sua participação no mercado para os concorrentes e perdendo a oportunidade de proporcionar uma melhor experiência de assistência à saúde para os pacientes”.
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