Quinta-feira, 21 de março de 2019
A inteligência artificial já é uma realidade profissional e é praticamente impossível falar do futuro sem citar o impacto da automação. De acordo com pesquisa da consultoria e corretora Willis Towers Watson, atualmente 12% dos trabalhos já é executado com auxílio da robótica e, até 2020, este número deve saltar para 22%. À medida que a automação se torna cada vez mais comum, estereótipos em relação ao ambiente de trabalho estão dando lugar a novas realidades no que diz respeito ao engajamento e liderança de talentos. A pesquisa global Future of Work contou com 909 participantes em 38 países, sendo 154 empresas da Argentina, Brasil e México. Abaixo seguem cinco mitos em relação ao tema:
Mito 1: as organizações usam a automação, principalmente, para reduzir custos e minimizar erros.
Realidade: praticamente a metade dos empregadores, 52%, diz que o principal objetivo da automação é melhorar o desempenho e a produtividade das pessoas. Reduzir custo é a intenção de 29% dos entrevistados enquanto evitar risco é o objetivo de 15% dos participantes do estudo.
Mito 2: a automação no local de trabalho é domínio exclusivo de TI.
Realidade: mais de 50% dos empregadores acredita que serão necessárias abordagens inovadoras no papel do RH para enfrentar os desafios da automação. O desenvolvimento de liderança está no topo do ranking de áreas que necessitaram de abordagens mais inovadoras, segundo os empregadores ouvidos pelo estudo.
Mito 3: a automação no ambiente de trabalho terá um impacto bastante negativo nos empregados e nos empregos em geral.
Realidade: de acordo com a pesquisa, a automação resultará em uma combinação entre trabalho, talento, competências e relação de trabalho (por exemplo, empregado em tempo integral, parcial, etc.). Atualmente, 29% dos empregos criados são direcionados a profissionais com mais habilidade. No futuro, o percentual será de 51%.
Mito 4: a automação do trabalho vai gerar perda de emprego em todas as categorias de trabalhadores.
Realidade: embora as organizações tenham a expectativa de reduzir o quadro de empregados em tempo integral de 84% para 77%, elas também preveem a utilização de uma maior quantidade de mão de obra externa, o que hoje é de 9,8% deve passar para 13,4% até 2020.
Mito 5: a mão de obra externa é desengajada e descomprometida com o sucesso da organização.
Realidade: a metade dos empregadores 50% afirma que a mão de obra externa – incluindo temporários, agentes independentes e trabalhadores cedidos por outras organizações – está tão disposta a dar um esforço adicional quanto seus empregados em tempo integral.
A pesquisa global sobre o Futuro do Trabalho foi realizada em 38 países. Inclui respostas de mais de 900 organizações, representando uma ampla variedade de setores e regiões geográficas.
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