Conta um pouco sobre você e sua vida profissional
Sou
Eco Moliterno, vice-presidente de criação a áfrica, e entrei no mercado pelo digital. Trabalhei na Agência Click, Pesla, America Online, Wunderman, Y&R até que cheguei na África. Nossa agência cada vez mais migra para ser totalmente mobile.
Sou um dos pioneiros do digital, brinco até que comecei digital no século passado e estou feliz de ver toda essa evolução.
Panorama do mercado mobile x clientes
Se a gente só esperar um briefing do cliente que envolva mobile, vamos demorar muito para entrar “de vez” na publicidade nesse segmento.
Mobile ainda está muito linkado com inovação. Mesmo a base sendo gigantesca e com grande penetração no consumidor, os clientes ainda enxergam isso como “novidade” e teste. Por isso a agência precisa ser proativa e gerar ideias que também incluam ações mobile. O que fazemos na África é sempre junto com as outras estratégias e ideias, levar algo de mobile, para iniciar uma cultura na sua relação com o cliente.
No futuro pode virar maioria, pois o segmento é o “novo vedete” da comunicação: bons níveis de possibilidades e engajamentos. Mas por enquanto, é preciso ser ousado e levar a ideia.
Cita pra gente alguns cases de sucesso de publicidade que envolvem o mobile como “cargo-chefe”
Como um dos principais cases de sucesso da agência, podemos citar a campanha Vivo Exagerado.
Já temos histórico na Vivo de fazer vídeos online e então aproveitamos isso para resgatar esse histórico, dando uma nova roupagem, pensando em uma estrutura tradicional sempre somada a um complemento de experiência.
A campanha Vivo Exagerado chegou mostrando para que veio: bem mais que um vídeo, foi um projeto de interatividade. Ao entrar no hotsite da campanha, o internauta conseguia sincronizar seu smartphone e participar do “dia do cupido”.
Depois disso (da sincronização), o smartphone exibia as mesmas informações do celular do cupido durante o clipe, uma verdadeira mistura de storytelling e gamificação.
E pra você, qual o futuro?
O futuro é criar só pra mobile. Ele consegue se dissociar do resto das mídias e da internet tradicional, por ser super completo. Deixa de ser potencializador e se torna canal principal.
O mobile traz features que as outras mídias não possuem, tendo uma possibilidade infinita de trabalho e interação com o consumidor, como filma, escrever, enviar, gravar. Isso só ajuda em grandes experiências de campanhas.
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