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Plataforma brasileira de crowdfunding para empreendedores

Uma nova forma de fazer crowdfunding. É o que pretendem os fundadores do E3Elo, plataforma que estreia no setor este mês com a proposta de aliar o financiamento de iniciativas empreendedoras a causas sociais. Assim, o site almeja uma taxa de sucesso maior do que a encontrada hoje em plataformas semelhantes ao redor do mundo, estimada em 50%.

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No crowdfunding, os projetos só são financiados caso cheguem ao valor estipulado pelos criadores. O índice mediano ocorre porque muitos não conquistam adesão suficiente. Para melhorar essa taxa, o E3Elo faz uma pré-seleção de candidatos e oferece uma espécie de passo a passo com cursos e dicas sobre os projetos para os empreendedores tirarem a ideia do papel.
Entre outros ensinamentos, estão como empreender com propósito, construir um negócio e uma marca forte, uma proposta de valor para seus futuros clientes e técnicas de marketing de divulgação em mídias on e offline. Além disso, há um detalhamento do porquê o projeto merece receber apoio.
“Nós ajudamos os inscritos a desenharem sua ideia até ficarem com um propósito que realmente faça a diferença com começo, meio e fim”, explica Artur Saraiva, criador da empresa ao lado de Tarcisio Michels de Oliveira. A plataforma é ideal para projetos que buscam entre R$ 5 mil e R$ 1 milhão, mas o trabalho não acaba quando o objetivo é alcançado. Após arrecadação, a equipe do site acompanha o progresso do gerenciamento do negócio e seus resultados para que possam ser divulgados aos apoiadores e a outros simpatizantes da expansão do mercado de empreendedores de alto impacto.
Há recompensas oferecidas pelos empreendedores aos contribuidores, mas a manivela que move o E3Elo vai além: criar elos entre os idealizadores, apoiadores e beneficiados. Estes últimos são instituições e iniciativas com caráter social que também são selecionadas a partir de inscrições no site. Elas recebem uma parcela do valor arrecadado para cada projeto, e com isso podem aplicar em suas iniciativas desde que visem a construção de pessoas autosuficientes.
Além disso, há transmissões de conhecimento como workshops, palestras e cursos disponíveis de forma presencial e online. “Desenvolvedores de jogos, por exemplo, podem dar aulas de programação para ONGs”, diz Michels.
As três primeiras ideias com apelo social selecionadas pela empresa são: uma rede social para o ensino de línguas; uma central de cursos sobre empreendedorismo, criação e administração de negócios; e uma plataforma de jogos focados em educação. Até o final do ano, o E3Elo espera ter 100 projetos cadastrados, com mais de 50 mil apoiadores e 30  causas filantrópicas apoiadas.

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