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Especialista elenca 101 erros mais comuns na criação e gestão de um e-commerce

Pesquisa comprova que 85% dos brasileiros afirmam comprar em lojas virtuais ao menos uma vez por mês

Quem decide empreender no varejo, invariavelmente vai ter que se planejar para além da loja física, investir também em canais digitais, especialmente o e-commerce, canal que está crescendo cada vez mais na preferência dos consumidores. Isso se comprova em dados: 85% dos brasileiros afirmam comprar em lojas virtuais ao menos uma vez por mês, conforme demonstra a pesquisa E-Commerce Trends 2024 da Opinion Box.

No entanto, no processo de criar a loja virtual, muitos empreendedores acabam cometendo erros que comprometem o desempenho e a sustentabilidade das lojas virtuais, impedindo assim o sucesso da marca em um mercado tão concorrido. Por isso, Rafael Hertel, especialista em marketing digital e Country Manager da Hostinger no Brasil, compilou os 101 erros mais comuns cometidos no processo de desenvolvimento e na gestão do e-commerce.

A lista completa pode ser acessada clicando aqui, mas abaixo listamos os principais tópicos que merecem atenção na hora de criar o seu e-commerce.

CONSTRUÇÃO DO SITE

De acordo com Rafael, tudo começa na construção do site, que contribui para uma maior visibilidade e performance. “Não investir em um sistema robusto de segurança, em uma boa plataforma de e-commerce e escolher qualquer hospedagem sem pesquisar antes são escolhas que podem custar caro a longo prazo. A nossa hospedagem na Hostinger, por exemplo, custa apenas R$10,99 e já oferece muitos recursos essenciais. Além disso, é muito importante ter uma loja com domínio próprio e cuidar dos erros na página de pagamento”, afirma.

Dados da Câmara Brasileira da Economia Digital mostram que 8% dos consumidores desistem da aquisição por problemas em meios de pagamento e 67% das empresas afirmam ter dificuldade para recuperar os clientes afetados. “Esses números demonstram a importância de zelar por uma boa experiência dos usuários, através de testes constantes e simplificação do processo de compra”, destaca Hertel.

GESTÃO

Outro aspecto fundamental, de acordo com o especialista, é a gestão do e-commerce, com ênfase na seleção de produtos, estoque e especialmente no atendimento ao cliente. Um relatório da Hibou demonstra que para 53% dos brasileiros, o atendimento é o grande responsável pela fidelização a uma marca. “Deixar de garantir uma boa experiência ao cliente no pré-venda, no processo de compra e especialmente no pós-venda prejudica a performance a longo prazo do seu e-commerce, pois impacta sua reputação e impede que você fidelize seus clientes”, destaca.

Além disso, um erro muito comum é apostar todas as fichas em apenas um canal de venda, deixando de diversificar para outras plataformas, como marketplaces e mídias sociais. “Isso prejudica o processo de aquisição de novos clientes e reduz o potencial de visibilidade da marca no mercado, fazendo ela cair no esquecimento com o tempo”, ressalta o country manager da Hostinger.

O especialista alerta ainda para a falta de proteção de dados aos clientes, especialmente levando em consideração a Lei Geral de Proteção de Dados. “Quando os dados pessoais dos clientes são comprometidos devido a falhas de segurança, isso pode resultar em perda de confiança, litígios e multas regulatórias e geralmente, é um tópico que ainda recebe pouca atenção, especialmente de empreendedores iniciantes”.

LOGÍSTICA

Por mais que a experiência de compra do cliente aconteça em um ambiente virtual, não se pode esquecer que sua percepção contempla todo o processo, especialmente entre o pagamento e a entrega.

“O consumidor fica ansioso para receber aquilo que ele comprou. E nada pior do que ele ter que esperar mais do que o previsto e até receber o produto errado ou com defeito. Tudo isso impacta diretamente na satisfação do cliente e consequentemente, na probabilidade de fidelização”, afirma.

Além disso, é importante ter uma política de devolução dos produtos clara, fácil e sem complicações para os clientes. “Todo o processo precisa ser transparente e simples, pois isso gera confiança e ameniza uma situação de erro, por exemplo”, destaca o especialista da Hostinger.

MARKETING

“Falar de marketing é quase um senso comum. Todos sabem a importância, mas poucos aplicam de maneira correta e eficaz, até porque o marketing envolve inúmeras iniciativas que vão muito além das artes para redes sociais”, destaca Rafael.

Segundo ele, o primeiro erro é considerar um gasto e não um investimento. “Um bom departamento de marketing deve ser orientado por dados, com uma equipe capaz de analisar os números e combiná-los com a criatividade natural do departamento para conquistar os objetivos. E isso requer um orçamento previamente planejado, que seja proporcional ao resultado que se busca obter”, destaca.

De acordo com o especialista da Hostinger, outro erro muito comum é investir apenas nas mídias sociais, imaginando que através delas se vai gerar todo o tráfego necessário para o seu e-commerce.

“Claro que as redes são uma ferramenta poderosa e indispensável para qualquer planejamento de marketing para e-commerce, no entanto, é importante diversificar as estratégias de marketing e explorar uma variedade de canais, como e-mail marketing, publicidade paga, marketing de conteúdo e otimização de mecanismos de busca”, afirma.

SEO

O último ponto citado pelo especialista, inclusive, vale um tópico específico, de acordo com ele. O Search Engine Optimization (SEO) é uma estratégia com o objetivo de melhorar a visibilidade nos motores de busca como o Google, garantindo que produtos e conteúdos do e-commerce apareçam nos primeiros resultados das pesquisas. Isso gera tráfego e potencializa as vendas do negócio.

“Nesse aspecto, são comuns erros técnicos na arquitetura do site e estratégias de conteúdo que além de não trazerem resultado, podem causar punições pelos mecanismos de buscas”, explica Rafael. Segundo ele, um dos principais vilões para o ranqueamento dos sites é a velocidade de carregamento e a responsividade do site. “Tudo isso gera pontos negativos, que fazem com que sua página perca muitas posições de ranqueamento e assim desapareçam do alcance do consumidor”, destaca.

Outro erro cometido frequentemente é tentar gerar quantidade de tráfego, mas sem critério qualitativo. “É muito importante estar atento à autoridade dos sites onde o link que remete ao seu e-commerce está sendo citado. Quanto maior a autoridade, melhor. No entanto, se você priorizar quantidade deixando de levar isso em consideração, o tiro pode sair pela culatra, já que sites com baixa autoridade podem até prejudicar o seu ranqueamento”, finaliza o especialista da Hostinger.

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