Indicador registra o terceiro aumento consecutivo no otimismo dos consumidores online

A confiança dos consumidores virtuais cresceu em agosto e registrou 4,63 pontos. É o que mostra o Índice de Confiança do E-Consumidor, auferido pela Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) em parceria com a plataforma de avaliações de e-commerce Trusted Company. Em julho, o índice ficou em 4,62 pontos.

O indicador, que vai até cinco pontos, representa o nível de serviço/atendimento e experiência de compra oferecido pelos e-commerces, considerando mais de 90 mil avaliações dos consumidores eletrônicos sobre mais de 450 lojas virtuais de todo o País. O patamar de 4,63 pontos, apontados em agosto, caracteriza um nível de “muito bom a excelente”. Abaixo de 2,5 é considerado como uma experiência ruim e entre 2,6 a 3,5, uma experiência razoável.

De acordo com Mauricio Salvador, presidente da ABComm, esse patamar mostra que os consumidores estão cada vez mais confiantes em realizar compras virtualmente.

“Não há mais a insegurança que havia antes em fazer compras pela internet”, afirma Salvador. “O consumidor está percebendo cada vez mais as vantagens, como descontos nos produtos, e em momento de crise comprar pela internet representa economia“, complementa.

Há também um esforço dos lojistas virtuais em melhorar o atendimento para consumidor, afirma Barbara Bayer, gerente de Marketing da TrustedCompany no Brasil.

“A partir desta parceria, queremos impulsionar ainda mais o valor da credibilidade do consumidor no mercado online brasileiro, fator decisivo na construção da reputação online de uma empresa, e também ampliar a visibilidade das empresas que buscam diariamente melhorar a qualidade dos serviços atendendo as expectativas dos consumidores”, pontua.

O indicador é calculado com base nas avaliações de clientes reais das lojas virtuais. O Índice de Confiança do E-Consumidor demonstra a variação na credibilidade do consumidor mês a mês. O índice visa à reforçar valores comuns, como credibilidade, confiança e transparência. Ambas promovem o desenvolvimento do mercado de e-commerce, defendendo os interesses da economia digital e fomentando as melhores práticas.