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Homens são os maiores compradores online

Estudo mostra classe B na liderança das compras online. Região Sudeste é o maior polo de consumidores no universo digital

Os homens se rendem ao e-commerce. São eles que têm a maior participação nas compras, representando 59% do total contra 41% das mulheres. Além disso, a classe B é responsável por 39% das transações em lojas virtuais e, logo atrás, a classe C alcança 28%. A análise regional aponta predomínio da Região Sudeste, com 47% das compras na web, seguida das regiões Sul e Nordeste, empatando com 15%. Esses dados foram levantados pelo TVxtender, veículo de distribuição de mídia digital para campanhas de vídeo pertencente a ROIx. A base de dados, com mais de 94 milhões de brasileiros, permite analisar perfis do público que compra pela internet, os chamados webshoppers.

Entre os perfis que são divididos os webshoppers, dois ganham destaque:mouse potatos, aqueles que entendem o ambiente online, consomem notícias, redes sociais e pesquisam antes de comprar; e fast fowards, usuários que consomem conteúdo online, mas não gastam muito tempo dentro da rede. Osmouse potatos representam 22% dos pesquisados e os fast fowards, 15%.

Outro dado interessante é que os maiores compradores no ambiente virtual estão na faixa de 33 a 42 anos. O levantamento mostrou que pessoas menores de 25 anos têm maior influência direta nas compras dentro de seus lares.

“Comprar em lojas virtuais caiu no gosto do brasileiro. Com isso temos um setor de e-commerce fortalecido no Brasil, com lojas melhorando a experiência de navegação e criando oportunidades bastante atrativas. Do outro lado, temos consumidores mais confiantes e aproveitando as diversas vantagens da compra, como descontos e maior variedade de produtos”, alerta Sergio Kligin, diretor comercial do TVxtender.

Em relação ao dispositivo de acesso à internet, a maioria dos brasileiros ainda compra via desktop, porém as compras a partir de algum dispositivo móvel, em média 10% das vendas, vêm crescendo. “Com o aumento do uso do mobile, movimento que já vem acontecendo há algum tempo, as empresas não podem mais perder tempo e devem investir em sites responsivos para garantir a melhor compra e manter o usuário cada vez mais engajado”, explica Kligin.

Metodologia: O levantamento foi feita a partir de uma base de dados com 94 milhões de brasileiros. Esse universo foi formado com diversas fontes cruzadas por meio de tecnologias que exploram o Big Data para identificar hábitos e preferências dos consumidores no ambiente digital.

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