O Huffington Post publicou recentemente algumas tendências lá fora que profissionais de marketing digital devem acompanhar para se adequar ao mercado de negócios virtuais. A lista foi feita de acordo com especialistas do mercado internacional.

Daqui do Brasil, nada mais justo do que ficar de olho no que é realidade no exterior, pois sabemos que muito do que começa por lá acaba afetando nosso mercado nacional.

Para você, profissional da área, considere planejar questões regionais e fique de olho no que é trend no universo de e-commerce neste ano.

1- 2016 promete ser um ano incrível para e-commerces

Ainda estamos vendo uma variedade de mudanças nos mecanismos de busca do Google no último ano, e o crescente predomínio de resultados “patrocinados” nas buscas pode mudar o comportamento dos consumidores. Call to actions em social media estão tornando o comércio mais fácil, com o Twitter e o Facebook ambos anunciando a inclusão de botões de “Comprar” em certas páginas para facilitar a compra online para os consumidores.

2- Receita vinda de smartphone vai superar o desktop

De acordo com Silviya Dineva, 2016 será o ano que a receita de compras online vinda de smartphones finalmente superará aquela proveniente de plataformas de desktops. Smartphones penetraram profundamente na rotina das pessoas e, cada vez mais, usuários se sentem confortáveis comprando pelo celular.

O que isso significa na prática? Garanta que a experiência da sua plataforma mobile seja leve e fácil de ser usada (user friendly). Tenha certeza de que testes para visualizar e navegar pelo seu site sejam feitos de diferentes plataformas e preste atenção especificamente para quaisquer pop-ups que apareçam no seu website. Já é frustrante o suficiente tentar e usar um site não otimizado no smartphone, mas, se um pop-up surgir para os seus consumidores e ele não conseguir se livrar dele por causa do celular, eles desistirão e comprarão do seu competidor.

Aumento em receitas provindas de smartphone significa que a otimização mobile do seu negócio é mais importante do que nunca.

3- Menos confiança no Google

2016 será o ano que os negócios vão parar de confiar tanto assim no Google para trazer tráfego ao site. O fato de que os consumidores fazem suas buscas por dispositivos móveis, e uma vez que muitos dos resultados do topo são anúncios, deve dificultar sua atenção aos anúncios, já que o cliente em potencial terá que descer mais a tela para ver os resultados orgânicos. [E ao contrário do que se pensa, de acordo com o objetivo da busca, ele não vai prestar mais atenção nos links patrocinados por estarem no topo, e sim passará a tela até os resultados orgânicos mais automaticamente porque os ads irão ocupar mais espaço visual do que no computador – e seu cliente sabe que aquilo é um anúncio, viu?].

O que isso significa na prática? Seu time de marketing precisa começar a olhar para canais fora do Google. Enquanto este fala da importância do SEO, a confiança deles próprios em anúncios pagos para a receita da empresa está mostrando e afetando as muitas companhias que estão tentando construir seus negócios.

Outros canais muito provavelmente incluirão outros meios de mídias sociais como o Facebook, Twitter, Intagram e Pinterest para vender. Criando conteúdo de alta qualidade e compartilhável é como coroar essas plataformas, e, enquanto SEO é obviamente importante, um bom conteúdo é a real necessidade para empresas. Os negócios que não investem neste quesito em canais que não sejam o Google terão prejuízo.

4- Pagamento mobile seguindo o modelo Starbucks

Outra previsão tem a ver com pagamentos mobile e programas de lealdade, no qual consumidores finalmente estão prontos para aceitar a “carteira móvel” e só precisam de uma razão para fazê-lo. A cadeia de franquias de café Starbucks tem sido incrivelmente bem-sucedida com seu aplicativo móvel que oferece recompensas, entrega cupons e brindes, e permite que usuários paguem pelo celular.

O que isso significa na prática? Primeiramente, você precisa considerar se o seu negócio vai suportar este modelo. Se ele principalmente virtual, é claro que isso será menos vantajoso para você. Mas, para locações que são tanto tradicionais [físicas] e online, essa é uma ferramenta poderosa no seu arsenal. Tenha certeza de trabalhar com uma companhia de desenvolvimento de apps com reputação que garanta a segurança adequada para as informações do seu cliente.

5- O retorno bem-sucedido do pop-up

Catalin Zorzini, uma web-designer e blogueira com vasta experiência diz que 2016 será o ano que os pop-ups retornarão à internet. Começamos a ver isso em 2015; Zorzini prevê que veremos o pop-up se tornar “ubíquo” em sites comerciais – ou seja, ele será ‘onipresente’, poderá ser encontrado em diversos lugares ao mesmo tempo.

O que isso significa na prática? Os pop-ups que os usuários estão vendo mal são ofertas de anúncios realmente, das quais nos lembramos na internet do começo do milênio. Em vez disso, os pop-ups modernos são fáceis de serem dispensados, não retornam se o usuário os fecha e tendem a oferecer algo em retorno em troca de um endereço de e-mail.

Se você quer usar pop-ups no site da sua empresa, primeiro garanta que oferecer algo de graça vale a pena. Você tem pouco tempo para mostrar sua oferta, portanto garanta que a linguagem seja direta e direcionada ao público-alvo. Também faça o pop-up ser fácil de ser dispensado. Se o seu consumidor já tiver sido convencido, você não vai querer que ele fique tão irritado para navegar por outros lugares sem olhar o seu site antes.

E vocês, acreditam que as tendências são as mesmas para os e-commerces brasileiros ou ainda temos outros pontos a maturar antes?

Vamos conversar! Deixe sua opinião nos comentários.

* As informações são do Huffington Post. Este texto foi traduzido e adaptado de acordo com o público do Digitalks. Você pode ver a íntegra aqui.