terça-feira, 19 de dezembro de 2017
O e-mail marketing muitas vezes não tem o mesmo glamour que outros canais, mas continua sendo uma excelente fonte de receita para organizações que aprenderam a usar a inteligência de dados para turbinar suas comunicações. O número de e-mails recebidos por consumidores em 2016 foi 61% maior do que o volume recebido em 2015. Munida deste dado e disposta a entender como este canal vem sendo utilizado pelas marcas e seus clientes, a Adobe fez levantamento para examinar o universo do e-mail marketing no mercado.
Um dos destaques da pesquisa é a alta taxa média de conversão por meio de e-mail marketing: 69%. De acordo com as informações coletadas, para cada dólar investido em e-mail marketing, o ROI é de US$ 38. Outro número que também chama a atenção das marcas é que 58% dos americanos afirmam que preferem receber informações sobre produtos e serviços no e-mail do que por qualquer outro canal. Além disso, os consumidores gastam em média 6,3 horas com leitura de e-mails em dias úteis.
“Usado de forma inteligente, com conteúdo relevante e respaldado por dados, o e-mail marketing entrega bons resultados. É um canal eficiente, que transmite a mensagem por diferentes formatos sem ser invasivo para o consumidor”, explica Luciana Castro, Head de Soluções de Analytics e Cross-Channel Marketing da Adobe.
Entretanto, a apuração da Adobe mostra que ainda há desafios na utilização desse canal de comunicação. Hoje, apenas 14% dos e-mails são efetivamente lidos. Já demostrando que quantidade não é qualidade, 40% dos norte-americanos afirmam que gostariam de receber menos e-mails e 32% querem ver e-mails menos repetitivos. “A ferramenta se apresenta como um dos principais canais de comunicação e conversão do marketing, mas só traz resultados positivos se utilizada de maneira a transmitir uma boa experiência ao consumidor. As marcas devem se concentrar em passar uma mensagem personalizada, no timing correto e que interesse ao cliente”, afirma Luciana. “O uso de inteligência artificial e machine learning traz inovações como predição da melhor imagem para gerar conversão, assim como mudança na frequência de e-mails a partir da análise das interações dos consumidores”, complementa.
De acordo com a especialista, combinar o e-mail com outros canais de ativação, como a experiência no site e a compra de mídia, potencializa as possibilidades de conversão do canal. “O e-mail é apenas um dos múltiplos pontos de contato do consumidor durante a jornada. Cabe às marcas entenderem a sua audiência e explorar as possibilidades que tem à disposição, inclusive de modo complementar ao e-mail”.
Luciana Castro reforça também a importância de aliar as ações de e-mail marketing às tecnologias de análise de Big Data, bem como de soluções que atuam no gerenciamento desses dados para a entrega de conteúdos relevantes a diferentes perfis de consumidores. “No mundo digital, o uso da tecnologia para o melhor aproveitamento das pegadas digitais deixadas pelos clientes durante a jornada de compra é essencial. Com conhecimento sobre os hábitos de consumo do cliente aplicados em uma campanha, cria-se uma segmentação de audiência muito mais assertiva para personalizar a experiência. Com conteúdo relevante, aumentam consideravelmente as chances de o e-mail marketing ser lido e, consequentemente, a possibilidade de conversão”, finaliza Luciana.
A Adobe acaba de concluir o Relatório 2017 sobre Consumo de E-mail, conduzido em parceria com a Advanis. Para a pesquisa, foram ouvidos mais de 1 mil executivos norte-americanos e – para 40% dos entrevistados – as comunicações por e-mail das marcas deveriam mudar em direção à entrega de conteúdo informativo, reduzindo as mensagens referentes a promoções. O segundo aspecto mais levantado quando se trata da mudança do e-mail marketing diz respeito à personalização da comunicação: 27% dos consumidores desejam conteúdos mais alinhados aos seus interesses.
O Relatório 2017 sobre Consumo de E-mails aborda também dados de comportamento em relação a abertura deste tipo de comunicação, dispositivos preferidos para a leitura, diferenças no uso entre o e-mail pessoal e o corporativo e inovações que foram incorporadas nesta tecnologia ao longo dos anos. Para mais detalhes da pesquisa, o relatório pode ser baixado aqui.
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