Quarta-feira, 09 de dezembro de 2015
Levantamento inédito realizado em conjunto pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) e TNS Brasil, empresa global de pesquisa de mercado, com 1.000 entrevistas, revelou que 66% acreditam que a situação do País vai piorar, assim como a oferta de crédito (68%), consumo das famílias (72%) e taxa de juros (82%). Gráfico abaixo:
A preocupação em relação ao futuro atingiu também 66%, sendo que somente 18% veem algum sinal de otimismo.Gráfico abaixo:
Quando questionados se a presidente Dilma Rousseff conseguirá resolver essas prioridades, em comparação com 2014, os indicativos mostraram pessimismo. No atual levantamento, apenas 11% acreditam que ela terá êxito no combate à inflação e 6% em uma reforma política – em 2014 o número marcava que 46% de crença no combate à inflação e 43% em uma possível reforma política. Gráfico abaixo:
A reforma política é a principal prioridade para os brasileiros, com 27% das respostas. O combate a inflação, com 24%, além do crescimento econômico apontado por 22% dos ouvidos, também está na lista das maiores preocupações dos brasileiros.
Em relação “à capacidade de fazer compras”, 44% acreditam que vai piorar e o dado também é alarmante na questão da situação financeira pessoal, em que 40% responderam que vai ‘piorar’. 56% disseram que piorou a capacidade de fazer investimentos em carros ou na casa. Gráfico abaixo:
84% dos ouvidos pretendem economizar mais em 2015 e, 13% dos entrevistados, não pretendem mudar seu padrão de gasto. Gráfico abaixo:
O cenário econômico é outra variável que desperta reflexão: 69% acreditam que o Brasil trafega na direção errada, sendo que somente 14% acredita que o País está no rumo certo. Gráfico abaixo:
Quando o tema é emprego, a pesquisa revelou que 36% dos ouvidos não estavam empregados. 28% não se sentem seguros em relação aos seus postos de trabalho e, 36%, diz ter segurança (gráfico I), mas 86% acredita que o desemprego vai aumentar (gráfico II). Gráficos abaixo:
Gráfico I
Gráfico II
66% dos ouvidos apontaram ter dívidas e, o cartão de crédito, lidera a lista com 73%. Em seguida, os carnês (31%), financiamento de carro (21%), imobiliário (15%), CDC (14), leasing (4%) e outros (17%). Gráficos abaixo:
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