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Mais de 50% das pessoas não clicam nos resultados de pesquisa do Google

Informação é de um estudo produzido pela Semrush. Executivo afirma que “é preciso entender logo que o usuário não vai esperar para encontrar o que busca, ele quer respostas e experiências rápidas”.

 

Ao fazer uma busca no Google, você encontra o resultado na própria página de pesquisa ou precisa clicar em um link para acessar a informação desejada? De acordo com um estudo realizado pela Semrush, 57% dos usuários de celulares e 53% de computadores não precisam de um direcionamento externo, seja ele orgânico ou pago, para ter sua dúvida esclarecida.

Isso acontece porque muitas pessoas utilizam o Google como “dicionário”. Se o usuário perguntar para a plataforma, por exemplo, “quando será o primeiro jogo do Brasil na Copa do Mundo”, a resposta estará na própria página da pesquisa e não será preciso clicar em um outro link para continuar a busca.

Erich Casagrande, Líder de Marketing da Semrush no Brasil, explica que os sites que dependem de tráfego não devem se assustar com esse percentual, mas encontrar uma oportunidade na situação: “Se tantos usuários pesquisam no Google e não clicam nos links, é uma chance de analisarmos quais buscas podem estar relacionadas ao nosso negócio e entregar conteúdo relevante para atender essa intenção”.

Como mostra o gráfico, esses dados, tanto em mobile como em desktop, são a combinação de três ações dos usuários: 1. zero cliques, 2. cliques do Google (ações que alteram a URL, mas mantêm o usuário na página de pesquisas como clicar em ferramentas de imagens) e 3. as alterações das palavras-chave da busca em si. Entretanto, fica claro que os cliques orgânicos ainda dominam os comportamentos dos usuários.

Além de estudar o destino dos cliques, a plataforma também observou que, tanto em desktops quanto em dispositivos móveis, mais da metade dos internautas demoram menos de 10 segundos para fazer alguma ação na página de buscas. Isso pode significar duas coisas: 1. eles encontraram a resposta que estavam procurando ou 2. decidiram refazer a pesquisa.

Para Casagrande, apesar de muitas pessoas refazerem suas buscas do Google, a agilidade dos usuários para realizarem uma nova ação prova a funcionalidade visual das páginas de pesquisa: “As pessoas não estão gastando muito tempo analisando os resultados, mas tomando decisões para chegarem rapidamente onde desejam, mesmo que isso inclua mudar a forma da sua busca. É preciso entender logo que o usuário não vai esperar para encontrar o que busca, ele quer respostas e experiências rápidas”.

Para produzir o estudo, a Semrush utilizou uma amostra anônima de dados de 20 mil usuários entre desktop e dispositivos móveis, sendo um total de 609.809 consultas de pesquisa (308.978 no computador e 146.390 no celular). O relatório completo sobre “Zero-Click” está disponível no site da Semrush, com dicas e insights sobre como as empresas podem adaptar suas estratégias de marketing para o cenário atual de pesquisas.

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