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A Alquimia da Transformação Digital dos Negócios

(*) Por Reinaldo Nogueira

O mundo em constante transformação não é uma novidade para você, fazendo parte também de seus desafios entender, participar e inserir seus produtos e serviços neste mercado. Inovar e se mostrar relevante faz parte de um constante desafio pessoal e profissional, não é verdade?

 

Frases que nos chamam a atenção como:

 

“… o número de fusões de empresas bate recorde sobre recorde, e a competição é tão ferrenha…mas tão ferrenha, que a média de falências nos EUA chega a 15.000 por ano…”

 

Ou outra frase…

 

“..Já não existe lealdade dos empregados, a tal ponto que uma fábrica de automóveis querendo dar bônus de Natal aos trabalhadores com mais de 3 anos de casa, só achou 640 funcionários, de um total de 15.000 …”

 

Analisando as frases percebemos o quanto elas são atuais, mas utilizando uma expressão bem brasileira “…só que não…” vimos que elas se perdem ao longo do tempo. A primeira frase foi publicada em um jornal de comércio e ações no fim do século 19 nos EUA e a segunda frase faz referência a uma unidade da FORD MOTOR, em Highland Park (Michigan) no longínquo ano de 1913.

 

Esta provocação inicial foi para te mostrar que os desafios inovam e renovam seus impactos a cada era da humanidade. Sim, os ciclos ou eras a que somos expostos, nos mostram o quanto podemos perceber Oportunidades para nos desenvolver assim como corrigir as eventuais falhas.

 

O mundo vive a era da pandemia, sendo este assunto exaustivamente tratado pela mídia especializada e também objeto de impacto em nossa vida cotidiana: pessoal e profissional.

 

E o que acontecerá a partir de agora? Estamos tratando o tema da tecnologia como o ícone para a salvação de todos os modelos de negócio que foram, direta ou indiretamente, impactados pela pandemia. Isso mesmo! O que era um desafio a ser tratado em momento futuro e com a devida calma para os investimentos apresentarem retornos satisfatórios, agora se apresenta como a solução para todos os males do mundo: A Transformação Digital!

 

Temos aqui um risco a ser tratado, uma vez que digitalizar todos os processos e ainda, desconstruir operações já estruturadas; como escritórios físicos, locais de entrega, estoques etc; pode se constituir como o maior dos riscos. Seria a “tempestade perfeita” perceber uma empresa partir para uma ruptura de todas as suas operações, imaginando implantar um novo modelo digital que, em tese, resolveria todos os males ou desafios novos a que estamos expostos.

 

A palavra ruptura sempre soa como algo provocativo e ao mesmo tempo perigoso para um negócio. Isto porque quando rompemos com algo, rompemos também com a cultura e hábitos que foram construídos ao longo do tempo. Isto em si já se mostra maléfico para um negócio ter sua continuidade assegurada.

 

Então, qual caminho seguir e em que momento optar por ele? A resposta a esta pergunta faz parte da expansão do conceito de Transformação Digital. Explicando melhor: nos acostumamos a interpretar a Transformação Digital como algo que pode ser desenhado através de níveis de implantação, porém todos eles focados em tecnologia. Como exemplo, várias empresas implantam a Transformação Digital através das camadas retratadas na figura 1.0 (Camadas da Implantação da Transformação Digital):

Figura 1.0 – Camadas da Implantação da Transformação Digital – produzido pelo autor

Como visto na figura 1.0, existe uma preocupação rápida e direta sobre a mudança dos processos para atender, também de forma rápida, o mercado em que a empresa atua (Falaremos novamente sobre este ponto mais adiante).

 

Entender Operações como a transformação para o ambiente digital de seus processos. Na sequência entender o Macro Ambiente como a integração destas operações em um formato digital a outros parceiros de negócio. Após estes dois passos iniciais revisitar o propósito e forma de o Negócio atuar no mercado e por fim pensar a empresa como uma entidade orientada a dados – o Data Driven. Como visto, estas quatro camadas fazem todo sentido para a empresa, se não fosse a total ausência de trabalhar os elementos básicos e necessários a tudo isto: os elementos Humano e Estratégico.

 

A figura 2.0 retrata um modelo de trabalho onde a Tecnologia se apresenta aliada ao elemento Humano em seus comportamentos e aspirações. Afinal tudo se resume a Pessoas. Você é uma pessoa que compra e vende de Pessoas! Mesmo em havendo o B2B (Business to Business) tudo se resume à figura do Consumidor, pois ele possui a Experiência de Consumo ou CX (Customer eXperience). Este mesmo ator, aqui denominado Pessoas, será o elemento ativo para que os processos possam ser integrados à tecnologia, respondendo aquilo que todo negócio busca cotidianamente para se manter ativo no mercado: a resposta às perguntas de negócio.

 

O Estratégico trata o propósito e a linha que o negócio percorrerá para chegar aos seus objetivos e metas estipulados. Mesmo em um mundo povoado por STARTUPS, onde prega-se que não há a necessidade de se criar planos estratégicos e pensar o amanhã, a resposta é SIM: o plano estratégico tem que ser desenvolvido com a perspectiva digital; para integrar todas as operações (inclusive as citadas na figura 1.0) como algo representativo de um esforço conjunto e integrado.

 

A palavra “integração” aparece em diversos momentos deste texto pois, de forma proposital, ela convida você a pensar no todo sobre os processos e elementos pertencentes à empresa; como as Pessoas por exemplo.

Figura 2.0 – Transformação Humana, Estratégica e Digital – produzido pelo autor

Um novo formato de pensar também se apresenta para este modelo de negócios: o mindset Ágil, como você vê na figura 2.0.

 

Pensar a empresa de forma rápida e estruturada para um novo modelo de mercado, também rápido e digital; requer  um pensamento ágil das empresas. Isto não significa fazer mais rápido somente, mas também significa errar e acertar mais rápido.

 

Na prática, uma empresa que erra e acerta mais rápido que seus concorrentes, responde também mais rápido às perguntas de negócio. Perceba que esta empresa se tornará mais competitiva, pois sua transformação de Inteligência Competitiva (todos os seus recursos internos baseados na Transformação Humana, Estratégica e Digital da figura 2.0) se converterá em uma resposta rápida às perguntas de negócio do mercado; trazendo a Vantagem Competitiva esperada.

 

No fim do dia, tudo se resume a medir o  quanto sua empresa é rápida em responder às Perguntas de Negócio, através da alquimia da Transformação de Inteligência Competitiva em Vantagem Competitiva. Quem mora no meio do caminho? A Transformação Humana, Estratégica e Digital.

 

Pense nisso!! Transformar um negócio requer o senso de Jornada de trabalho que envolve diversos atores, cabendo à tecnologia o papel de acelerador deste plano.

Conteúdo publicado originalmente no Digitalks Portugal

(*) Reinaldo Nogueira é sócio diretor da Projeto TI 360

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