Por Vanderlei Ferreira
Em épocas de pandemias e altas concentrações de pessoas em hospitais, instituições de saúde precisam estar equipadas com ferramentas e tecnologias que garantam eficiência, agilidade e o melhor atendimento possível aos pacientes. Informações digitalizadas e acessíveis em tempo real podem fazer a diferença na recuperação de um paciente, garantindo aos profissionais de saúde acesso rápido e preciso a dados referentes a diferentes procedimentos, à administração de medicamentos e à identificação de exames e pessoas.
Ao investir em automação, hospitais podem criar um banco de dados movido à Internet das Coisas, que conecta, instantaneamente e a partir de qualquer lugar, os profissionais a informações essenciais para a realização do trabalho de cada um, em prol do bem-estar e da recuperação mais rápida dos pacientes.
Seguindo esta tendência, as empresas da área da saúde estão aumentando seu investimento em dispositivos móveis que coletam e exibem dados valiosos, minimizando os casos de erros humanos e tornando seus processos muito mais rápidos, o que é um imperativo em temporadas de crise como a que estamos passando com o COVID-19. De acordo com pesquisa da Zebra Technologies, até 2022, 97% dos enfermeiros, 98% dos médicos e 96% dos farmacêuticos estarão usando dispositivos móveis do tipo.
O código de barras, o mesmo que estampa a embalagem de produtos, é bastante usado para identificar pacientes, exames e medicamentos, oferecendo todas as informações relevantes, ao ser escaneado por um smartphone de uso hospitalar, por exemplo. A tecnologia ainda é valiosa ao monitorar e controlar suprimentos de produtos farmacêuticos, vacinas e bolsas de sangue. Além de indicar os níveis de estoque, eles também são sensíveis à temperatura, garantindo que vacinas e bolsas de sangue estejam sempre armazenadas em ambientes apropriados.
Há ainda devices que permitem a interação por voz e texto, mantendo toda a equipe informada e em comunicação constante. Os profissionais também contam com a facilidade de tirar imagens em alta resolução, incluindo informações importantes ao histórico dos pacientes, permitindo a troca de opiniões com outros especialistas. Sistemas do tipo também são capazes de interpretar dados e emitir relatórios ou, até mesmo, alertas.
Antes de investir em tecnologias do tipo, líderes de instituições de saúde devem estudar minuciosamente as necessidades de suas equipes e do ambiente hospitalar, colocando em operação soluções sob medida, que atendam perfeitamente às suas necessidades. A implantação de smartphones e tablets de uso pessoal, por exemplo, não é recomendada, pois eles não são projetados para suportar quedas ocasionais ou desinfecção contínua. Além disso, também não possuem tanta capacidade de bateria ou oferecem a segurança necessária para a captura e armazenamento de informações médicas.
A automação e seus benefícios fazem com que hospitais, laboratórios, clínicas e profissionais da saúde respondam melhor em momentos de alta demanda, quando qualquer ganho em eficiência e qualidade é de vital importância para o bem estar dos pacientes.
(*) Vanderlei Ferreira é presidente da Zebra Technologies no Brasil*