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Varejo do Futuro: NFC, QR codes, Criptomoedas, lojas autônomas e muito mais

Segundo um levantamento da aceleradora Liga Ventures, em 2018 o Brasil registrava 180 jovens empresas atuando no varejo 4.0

 

 

Em 2017, o Brasil registrava 115 jovens empresas atuando no varejo 4.0, de acordo com o estudo da aceleradora Liga Ventures. Em 2018, o número aumentou para 180, alta de 56%. O varejo 4.0 é uma tendência que aos poucos vêm se instalando no mercado brasileiro.

“Já é possível encontrar lojas autônomas, ou seja, sem funcionário. Você entra, selecione seu produto, paga e vai embora. O que antes era improvável, hoje já é uma possibilidade, pagamento via NFC, QR Code, lojas sem estoque etc”, ressalta o CEO da Codeby, empresa de tecnologia, Fellipe Guimarães.

Imagem: celular com QR Code, cartão de crédco e comprovante de pagamento. Varejo.

Ainda na onda da tecnologia e do varejo do futuro, de acordo com a Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC), mais de 80% dos varejistas pretendem adotar aplicativos e QR Codes como meios de pagamento nos próximos 12 meses.

A quantidade de pessoas que fazem compras por meio de QR Codes também aumentou: em 2018, elas nem apareciam no ranking, agora já somam 17%. O estudo também mostrou que 27% dos estabelecimentos ouvidos aceitam pagamentos por meio de apps.

“O QR Code e as moedas virtuais serão utilizadas não só para pagamento. O QR Code do futuro será integrada com a mídia offline e online, adwords, boletos, código de barra. A vantagem dessas mudanças são inúmeras, mas a padronização e unificação dessas informações serão grandes diferenciais juntamente com a segurança via criptografia.”, destaca Guimarães.

Ainda sim, o período é de adaptação tanto para o lojista quanto para o consumidor. Para o Chief Operating Officer da Codeby, Victor Santos, a tecnologia NFC pode substituir os pagamentos por cartões de bancos. “O pagamento via NFC precisa ser validado por biometria ou senha para funcionar quando encostado na máquina leitora, por isso, traz certa segurança ao consumidor. Mas, de qualquer forma, é um processo de adaptação, ainda existe um esforço no Brasil para distribuir máquinas que aceitam este meio de pagamento, por exemplo”, complementa Santos.

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