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Sete passos para quem deseja investir no e-commerce

O e-commerce está em contínua expansão, mas para quem quer investir no setor é preciso prestar atenção em alguns pontos

O desejo de empreender tem motivado muitos profissionais a investirem no e-commerce, ainda mais quando levam em consideração as quedas no comércio físico e o aumento da segurança nas transações online, tanto para o lojista como para o cliente.

De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico – ABComm, o segmento, que está em franca ascensão no Brasil, cresceu 12% em relação ao ano anterior e obteve um faturamento de R$ 59,9 bi. Foram 203 milhões de pedidos e um tíquete médio de R$ 294.

No entanto, apesar das altas cifras, todos devem ficar atentos à legislação, às peculiaridades operacionais e processuais. Vinicius Guimarães, coordenador de marketing e vendas na Tray, unidade de e-commerce da Locaweb, listou os primeiros sete passos para quem quer investir em seu próprio negócio on-line:

 

1 – Formalização da empresa

Independentemente do nicho de atuação, a efetivação do negócio oferece diversos benefícios, como acesso a crédito especial, juros menores e conta jurídica. Caso a empresa fature até R$ 81 mil reais por ano, valor em vigor desde o dia primeiro de janeiro, uma opção viável é tornar-se um Microempreendedor Individual (MEI). Se o faturamento ultrapassar esse teto, o melhor é o SIMPLES Nacional.

Ainda nessa fase, escolha um nome e faça o registro na junta comercial, garantindo sua exclusividade. Inscreva também a documentação da empresa (e do empresário) na junta comercial local e na Receita Federal.

 

2 – Legislação do e-commerce

As vendas on-line são regidas por uma legislação própria. Os principais pontos de atenção são: os dados da empresa (CNPJ, endereço e nome) devem estar no rodapé do site; é preciso discriminar despesas adicionais em cada compra, como frete e seguro; ofereça um canal de contato para o consumidor; assegure o direito de devolução em até sete dias após a compra; providencie a troca de produtos com defeito, seguindo o prazo de 30 dias para bens não duráveis e 90 dias para bens duráveis.

 

3 – Estude o mercado

Ao iniciar o projeto, analise os concorrentes e compreenda as demandas do segmento em que pretende atuar. Identificar as práticas de mercado e desenvolver estratégias para seguir adiante permitirá um início com mais garantia de vitória.

 

4 – Escolha a plataforma mais adequada

Para a loja virtual, é importante escolher a dedo a plataforma que será utilizada, pois uma pouco eficiente pode prejudicar as vendas, dificultando as compras e afastando clientes. Por outro lado, um sistema estruturado melhora o desempenho do e-commerce.

Nesse cenário, as plataformas pré-montadas são as mais vantajosas, pois foram desenvolvidas para atender todos que desejam iniciar no comércio virtual, oferecendo diversas opções de customização.

 

5 – Formas de pagamento

Defina desde o início quais os meios de pagamentos mais viáveis e descubra os prós e contras de cada um, assim como os mais usados pelos consumidores. Os intermediadores de pagamento são ótimas alternativas para quem está começando, já que a solução assume riscos de fraudes e adianta os recebíveis. Já os gateways de pagamento oferecem mais estabilidade às conexões, mas exigem medidas adicionais de segurança por não contarem com um sistema antifraudes próprio.

 

6 – Entrega dos produtos

A questão logística é fundamental. Os Correios oferecem serviços mais simples e práticos para o empreendedor de primeira viagem, ainda que haja limitações referentes a peso e dimensões dos itens adquiridos. As transportadoras disponibilizam uma entrega mais estável, sem limites para peso e tamanho. São indicadas para quem já possui um e-commerce de maior proporção.

 

7 – Use a tecnologia em prol das integrações

No e-commerce, as informações podem ter origens e destinos diversos. Por isso, é necessário avaliar antes quais serão as tecnologias usadas para integrar os dados referentes aos clientes, às compras, às entregas, ao estoque e assim por diante.

 

O uso de uma ferramenta de Enterprise Resource Planning (ERP), por exemplo, permite a automação de alguns processos, que vão desde o recebimento do pedido até a emissão de nota fiscal e o acompanhamento da entrega do produto. Realizar essas atividades manualmente representa um grave risco operacional.

 

Dica de leitura sobre o setor de e-commerce: 

>>Como elevar o nível do seu e-commerce e aumentar os lucros

>>E-commerces gastam mais com anúncios mobile que desktop, diz estudo

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