Quarta-feira, 31 de julho de 2019
O comércio eletrônico tem crescido muito e a perspectiva para os próximos anos é positiva. De acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), o setor deve atingir um volume de vendas de R$ 79,9 bilhões em 2019, e este valor deve representar um crescimento de 16% em comparação com o ano anterior. O estudo aponta também que o tíquete-médio deve ser de R$ 301, com um total de 265 milhões de pedidos efetuados durante todo o ano. E, o número de lojas totalizará em 87 mil.
Isso mostra que esse segmento tem atraído a atenção de muitos empreendedores, devido a alta demanda e o potencial que ela possui no mercado. Mas, diferentemente do que muitos deles imaginam, é preciso ter atenção com alguns erros que são cometidos que influenciam diretamente no sucesso do negócio. Por isso, é fundamental usar ferramentas e realizar ações que fazem com que o e-commerce cresça de forma saudável.
Pensando nisso, conheça algumas soluções que ajudam o e–commerce a ter boas práticas para tornar a loja rentável.
O primeiro passo para abrir um e-commerce é escolher a plataforma da sua loja. Mas, antes de mais nada é preciso conhecer o seu negócio, traçar o seu objetivo e identificar as suas necessidades. Para que ela seja efetiva e responsiva ela precisa ser ter alguns elementos chaves como ser multiplataforma, ter um layout adaptável, estrutura customizável, multifunções, permitir que as tarefas sejam automatizadas para agilizar os processos, oferecer uma gama de opções de pagamento e ter um preço acessível, como é o caso da EZ Commerce, Shopify, Nuvem Shop, Tray, Magento e WooCommerce.
O atendimento ao cliente atualmente é um grande diferencial, principalmente, porque o consumidor se tornou muito mais empoderado e passou a escolher as marcas que vai usar baseado na experiência.
“A minha dica para quem vai investir em um e-commerce é: seja omnichannel. Ter diversos canais integrados e a capacidade de reunir informações em todos os pontos de contato possíveis, por meio de uma única interface, é fundamental, já que os clientes não precisarão repetir milhares de vezes suas informações pessoais, diminuindo consideravelmente as barreiras de atendimento”, afirma Albert Deweik, CEO da NeoAssist, plataforma omnichannel para relacionamento com o cliente.
Uma boa solução antifraude não deve se limitar a barrar compras suspeitas, e isso deve estar na cabeça de qualquer lojista que pretenda obter sucesso. Uma ferramenta eficiente deve ter como objetivo alcançar um equilíbrio entre alta aprovação de pedidos diante do menor risco possível.
“Muitos profissionais acreditam que a meta de uma boa operação de análise de risco é chegar ao índice de fraude zero, mas este é o maior canto da sereia do e-commerce. Para que este índice aconteça, a lojista paga um preço muito caro: um alto número de falsos-positivos – pedidos legítimos que são indevidamente barrados por suspeita. Ou seja: a loja abre mão de realizar várias vendas boas e deixa de ganhar uma fatia enorme de faturamento – muito maior do que o eventual prejuízo que teria com uma ou outra transação fraudulenta”, explica Tom Canabarro, co-fundador da Konduto.
Segundo o IBGE, o Brasil registra hoje mais de 60 milhões de pessoas sem conta em banco. Consumidores em potencial para o varejo online, é de extrema importância que os e-commerces estejam atentos aos movimentos globais, oferecendo aos consumidores formas de pagamento que atendam ao imediatismo do ambiente online. A PagBrasil, fintech brasileira líder no processamento de pagamentos para e-commerces ao redor do mundo, tem produtos próprios como o Boleto Flash – único boleto que oferece confirmação de pagamento em menos de 1 hora – e o PEC Flash, mais recente lançamento que permite o pagamento de compras digitais via dinheiro físico. Vale a pena dizer que todos os principais métodos de pagamento online brasileiros, como o boleto bancário, cartão de crédito nacional com opção de parcelamento e pagamentos recorrentes, cartão de débito doméstico e transferência online bancária, são suportados pela PagBrasil.
É importante oferecer um excelente atendimento durante todo o processo de venda. “Reforce a estrutura do site para aumentar os acessos, focando sempre na experiência do consumidor, confira se você tem em estoque todos os produtos oferecidos e posicione o cliente sobre todas as etapas da compra”, afirma Eduardo Fonseca, CMO da DIWE, primeira agência de profound marketing do país. Segundo Eduardo, é importante ressaltar que o processo não termina por aí. “Após a entrega, invista no relacionamento com o cliente envie conteúdo e peça feedback (ouça/leia com atenção o que ele mandar), demonstre que ele é importante para a sua empresa”, conclui.
Antes de finalizar uma compra, as pessoas costumam pesquisar sobre a reputação da loja nas redes sociais e nos comentários feitos no e-commerce sobre os produtos. Mas, para que isso ocorra é preciso prezar pela qualidade de entrega, cumprir o que for combinado e antecipar os desejos de cada consumidor. De acordo com a Tatiana Pezoa, CEO da Trustvox, é importante que os lojistas sejam sinceros e transparentes com os consumidores, pois muitos acham que moderar os seus reviews garante o aumento das vendas, mas eles estão enganados, ser sincero é a base de tudo.
É importante que se tenha empatia e entenda bem as entrelinhas dos dados, a fim de desenvolver estratégias que respondam, de fato, aos anseios dos consumidores. “Um exemplo é a forma como pode ser conduzida a arquitetura de portfólio, realizando pesquisas frequentes com a base de clientes, cruzando os resultados com dados que os próprios consumidores fornecem na sua interação diária com os canais da marca”, explica Aline Nitro, Head de Branding da Liv Up, startup de alimentação saudável. Para o sucesso, a escuta deve ser atenta e levar a aprendizados contínuos. “Além disso, a marca sempre deve estar preparada para mudar amanhã mesmo, se identificar um erro de percurso no seu desenvolvimento”, finaliza Nitro.
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