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Políticas públicas: mobile no combate do Zika Vírus

No gancho das campanhas mobile atingindo diretamente a vida das pessoas, a startup de prevenção e promoção da saúde Tá.Na.Hora, em parceria com a Secretaria Municipal da Saúde de Palmeira dos Índios, no Alagoas, pretende engajar os habitantes da cidade via SMS no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor do Zika Vírus, da dengue e da febre chicungunya.

A ideia é utilizar da tecnologia de informação e monitoramento via mensagens SMS para promover uma campanha de engajamento mobile adicional aos trabalhos de campo. “Temos feito um trabalho de prevenção constante contra o Aedes Aegypti. A inovação oferecida irá nos ajudar a estabelecer uma comunicação mais próxima e dinâmica com os municípios e melhorar as diversas estratégias que temos usado para proteger a população”, afirma o Secretário de Saúde, Glifson Magalhães.

O sistema de gestão populacional da Tá.Na.Hora é especializado na ciência do comportamento e engajamento, duas áreas fundamentais para que as medidas de prevenção de doenças e promoção da saúde consigam alcançar resultados positivos. “Nossa plataforma é um instrumento de diálogo e nessa parceria iremos engajar a população com ações de proteção individual e comunitária. Esse será um programa pioneiro de vigilância epidemiológica para reduzir a densidade vetorial do Aedes Aegypti com o uso de comunicação via celular”, explica o cofundador da Tá.Na.Hora, Juliano Froehner.

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Em um piloto inicial, mais de 2 mil habitantes receberão gratuitamente em seus celulares torpedos segmentados por bairros com direcionamentos para eliminação de focos do mosquito. Além disso, os moradores poderão reportar sintomas das doenças e enviar avisos diretamente para a secretaria.

Segundo o Ministério da Saúde, o aumento dos casos de microcefalia está associado ao Zika Vírus. Por esse motivo, o programa terá um foco especial voltado ao acompanhamento de gestantes, principalmente para mulheres que estiverem nos três primeiros meses de gravidez, período de maior risco de infecção.

Ainda de acordo com os últimos registros divulgados pelo Governo Federal no final de janeiro, somente na região Nordeste entre 2015 e 2016 foram notificados 3.607 casos da doença, com 12 óbitos por malformação congênita após o parto (natimorto) ou durante a gestação (abortamento espontâneo).

A parceria com a prefeitura foi feita neste mês e visa ampliar o poder de atuação da gestão pública municipal.

 

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