Quinta-feira, 04 de agosto de 2022
Mais de um quarto (26,8%) dos consumidores latino-americanos segue uma marca nas mídias sociais porque gostam de sua missão, com outro quinto (21,7%) optando por seguir uma marca ‘para manter-se atualizado com suas novidades’ ou porque ‘gostam do estilo de vida que a marca transmite’ (20,2%), de acordo com uma nova pesquisa realizada pela LatAm Intersect PR.
Esta nova e abrangente pesquisa que examina o comportamento do consumidor online foi realizada pela equipe de inteligência da agência de 23 a 29 de março de 2022. Foram realizadas 1.800 entrevistas em seis países da América Latina: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, México e Peru.
“Queríamos descobrir o máximo que pudéssemos sobre as novas tendências e comportamentos dos consumidores latino-americanos em relação ao consumo nas mídias sociais.” comenta Lívia Gammardella, coordenadora de planejamento e estratégia da LatAm Intersect PR. “Um aspecto fascinante disso é a relação entre fidelidade à marca e consumo.”
“Quando examinamos as razões pelas quais latino-americanos de diferentes países e regiões seguem determinadas marcas nas mídias sociais, podemos ver que elas variam de um lugar a outro. Algumas pessoas seguem uma marca porque se identificam com a ‘missão’ ou seu ‘estilo de vida’, enquanto outras querem apenas se manter atualizadas”, comenta Lívia. “Uma coisa é clara, a fidelidade à marca nas mídias sociais não significa apenas fazer compras.”
O que a pesquisa revela, em vez disso, é que a fidelidade à marca pode ser uma aspiração. Por exemplo, um quarto (26,9%) dos latino-americanos disseram que ‘querem comprar produtos desta marca um dia, e é por isso’ que a seguem, com quase um terço (32,4%) dos chilenos demonstrando o maior índice nacional da ‘vitrine digital’ aspiracional. Há muitas outras razões pelas quais os consumidores latino-americanos seguem as marcas pelas redes sociais. Mais de um em cada dez (12,5%) latino-americanos acha que isso “fortalece” seu “senso de pertencimento”, enquanto mais de um terço (34,1%) acha que isso lhes dá “mais segurança ao suas compras”.
Os brasileiros são os mais propensos a seguir marcas nas mídias sociais para ‘manter-se atualizados com os novos lançamentos’, com quase um terço (32,9%) dos consumidores escolhendo essa resposta em comparação com 23,8% dos consumidores mexicanos, por exemplo. Chilenos e argentinos são as nacionalidades menos propensas a seguir marcas nas mídias sociais, com cerca de um oitavo (12% dos argentinos e 12,6% dos chilenos) dos consumidores de ambos os países dizendo que ‘não seguem marcas nas mídias sociais’,’ em comparação com apenas 4,2% dos peruanos.
Quando se trata de como os latino-americanos diferem, a pesquisa revelou que uma grande divisão é entre quais plataformas eles escolhem para seguir as marcas. “No geral, Instagram e Facebook são os vencedores, com 39,2% dos latino-americanos escolhendo o Instagram e 27,7% escolhendo o Facebook, no entanto, existem muitas variações entre os diferentes países”, Livia comenta.
Ela continua: “Por exemplo, no Brasil, Argentina e Chile, o Instagram pontua muito mais alto, com uma média de 46,4% nos três países para acompanhar suas marcas favoritas. Compare isso com o México e o Peru, onde o Instagram é usado apenas por uma média de
29,5% dos consumidores.”
Em países como México e Peru, onde o Instagram não tem tanta presença, pode-se esperar que o Facebook tenha um desempenho melhor. Mas o interessante é que esses dois países têm as maiores taxas de engajamento do TikTok, com 11,6% dos mexica nos e 12,3% dos peruanos que preferem essa rede social mais jovem para seguir as marcas, em comparação com uma média de 6,9% entre os outros quatro países onde a pesquisa foi realizada
“Há muitos insights mais fascinantes que a pesquisa trouxe, como o Twitter – uma rede social frequentemente associada à visibilidade da marca – sendo identificada pelos entrevistados como a rede social menos eficaz para os usuários aprenderem sobre novas marcas, produtos ou empresas, com apenas 3,3% o escolhendo como a plataforma onde fizeram novas descobertas comerciais.” acrescenta Lívia.
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