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Digitalks Executive discute novas tecnologias e a transformação da jornada do consumidor

No primeiro dia do evento, palestrantes renomados de vários segmentos abordam a convergência de tecnologias, a importância do 5G,  hiperpersonalização e Open Banking

 

A Volkswagen está se tornando uma empresa de tecnologia? Esta foi a pergunta lançada durante o primeiro painel do Digitalks Executive – Dados e Tendências Tecnológicas, que aconteceu nos dias 10 e 11 de junho. 

De acordo com o presidente da Volkswagen na América Latina, Pablo Di Si, o setor automobilístico vive um profundo momento de transformação com novas tecnologias e adoção de metodologias ágeis para implementação de novos modelos de negócios. Nesse sentido, a organização também está se tornando uma empresa de software e tem investimentos globais previstos de 73 bilhões de euros para o lançamento de vários modelos de carros elétricos até 2050, sendo a primeira montadora a aderir ao Pacto de Paris. 

O executivo destacou a importância de respeitar os hábitos de consumo locais e se adaptar à cultura de cada país. “O consumidor brasileiro quer em 3 ou 4 cliques ter a informação na mão. Na Alemanha, eles gostam de dar 49 cliques para descobrir o que quer”, destaca Di Si ao reforçar a importância de personalizar a relação com o consumidor. 

Em seu talk show, que contou com a participação de Diego Puerta, COO da CRP Mango, e Paulo André Domingos, superintendente de CEO da iCarros, Pablo Di Si ressaltou a importância do Brasil na produção de biocombustíveis. “Temos um conhecimento relevante, já que os biocombustíveis produzidos por aqui têm 70% menos poluentes que a gasolina e podemos exportar esta tecnologia para o mundo.”

 

Outro tema de destaque no evento foi a convergência de novas tecnologias como IA, 5G e Cloud, que contou com a participação de Carlos Paulo Jr., da Átimo, Patricia Lorenzino, da Acoustic, e Sandro Tavares, da Dell Technologies. Para eles, o 5G vai habilitar os projetos de IoT, carros autônomos e tudo que necessite de baixa latência, ou seja, curto tempo de resposta. A tecnologia de quinta geração permitirá escalar na nuvem, além de potencializar o uso de Inteligência Artificial na hiperpersonalização, que consiste na experiência customizada da jornada de compra. O objetivo é oferecer produtos, serviços e soluções totalmente aderentes às necessidades dos clientes, proporcionando boas experiências.

Segundo Patrícia, as empresas trabalham com um grande volume de dados, mas a pergunta é: “O que devo usar?”. A IA ajuda a filtrar o que é relevante para a definição de estratégias. “Quando se pensa em falar de maneira personalizada, temos o desafio de gerar conteúdo relevante para entregá-lo de maneira única, em tempo real. Precisamos ter uma estratégia para continuar o diálogo com o cliente onde quer que ele esteja, no canal de sua preferência. Isso é hiperpersonalização.”, destaca a executiva. 

Para Carlos Paulo Jr., o 5G permite levar o poder computacional na ponta, com o mínimo de latência. Sandro Tavares, da Dell Technologies, acredita que IA, Cloud e 5G são três peças fundamentais do quebra-cabeça de transformação digital e Indústria 4.0. “Estão integrados e um ajuda o outro. A segurança intrínseca ao 5G faz com que sua utilização seja uma tendência em várias áreas de negócios”, ressalta.

 

Assistentes virtuais

Em sua apresentação, o cofundador da Leadlovers, Diego Carmona, abordou as tendências das assistentes virtuais e como elas podem evitar erros, aumentar a produtividade e reduzir custos. Porém, a automação necessita de uma comunicação humanizada para que os negócios fluam sem a sensação de que estejam no “automático”.

Segundo Carmona, as assistentes virtuais são uma realidade e impactam em todas as áreas, permitindo, por exemplo, uma educação mais inclusiva. A tecnologia pode individualizar o atendimento de um aluno, oferecendo o conteúdo certo, no momento certo. A tendência é que esta tecnologia seja cada vez mais utilizada em marketing, vendas, RH (inclusive para contratações) e suporte. 

 

O Digitalks Executive também abordou, pela manhã, a importância dos dados na gestão de campanhas, explorando as novas tecnologias, cookies e o futuro dos modelos de atribuição. Moderado por Armindo Ferreira, do Blog do Armindo, o painel contou com a participação de André Cruz, da Digital Manager Guru, e Christian Cunha ,da Etermax. Na palestra seguinte, Bruno Oliveira, da Adsplay, falou como mídia programática, games e NFTs estão revolucionando o mercado. 

De acordo com Oliveira, a indústria de games teve um crescimento de 20% no ano passado, impulsionado pela pandemia. “O lar virou lazer e todo mundo é gamer: mãe, pai, filhos, avós. Os jogos passaram a navegar por todos os gêneros e idades. Por que não olhar os games como um canal de mídia? As marcas podem inserir anúncios de lançamentos de produtos dentro dos cenários de jogos, criar experiências virtuais, inclusive com shows musicais”, enfatiza Bruno. 

 

Open Banking 

Já o painel sobre Open Banking reuniu Flavio Gaspar, head de Produtos da Topaz, divisão de soluções financeiras do Grupo Stefanini; Ismar Schwartz Jr., CEO no Belluno Digital Bank; Luciano Sobral, diretor executivo da consultoria Capco, com a moderação de Luigi Iervolino, diretor da BIP Brasil. O executivo da Topaz destacou as três principais vantagens do Open Banking que podem ser percebidas pelo consumidor: liberdade e autonomia para usuários e clientes de serviços financeiros; redução de custos bancários e mais competição; maior bancarização e inclusão social.

“O Open Banking cria um ambiente mais competitivo e com mais opções para os usuários. Isso acontece porque permite a entrada de mais produtos e instituições, fazendo com que haja maior bancarização e educação financeira da sociedade”, afirma Gaspar.

 

A keynote Martha Gabriel fecha o primeiro 1º dia 

Para finalizar o 1º dia de evento com chave de ouro, a futurista Martha Gabriel deu uma aula sobre metaverso e NFT. Passando pela história das várias dimensões nas quais vivemos – e agora cada dia mais entre o físico e o virtual -, ela explica o mundo de possibilidades que se abre com as novas tecnologias aceleradas em 2020 pela pandemia e concretizadas em 2021.

As NFTs são um tipo especial de token criptográfico, que representa algo único. Diferentemente de uma moeda que pode ser trocada entre as pessoas, o NFT dá caráter de exclusividade, o que muda um pouco o mercado. Em resumo, a tecnologia ajuda a provar a autenticidade e a propriedade, impulsionando a economia emergente de colecionáveis digitais e bens virtuais.

Martha resume de forma prática o conceito de NFT como “você registra um bem intangível, um bem digital e não fungível – que não pode ser substituído por uma unidade da mesma peça – que você recebe as porcentagens da venda para sempre”. O dia termina com um descontraído papo entre ela e Ariel Alexandre, da E-Commerce Experience, que fala sobre o primeiro NFT de uma grande marca brasileira: o tênis digital que está sendo leiloado pela Pampilli. Segundo eles, “NFT era uma bolha que já estourou; é a hora da maturidade.”

 

Digitalks Executive 

O Digitalks Executive Dados e Tendências Tecnológicas aconteceu nos dias 10 e 11 junho e foi o 2º de uma série de três eventos voltados para executivos. Esta edição contou com salas de negócios e trilhas para discutir, entre outros temas, AI, 5G, IoT, Indústria 4.0, Gaming, Cloud, Blockchain e Dados. “A tendência é que as empresas invistam cada vez mais na cultura data driven para a tomada de decisões. Os painéis deste primeiro dia reforçam essa tendência para garantir a hipersonalização e, consequentemente, melhores experiências para o consumidor da nova economia digital”, finaliza Flávio Horta, CEO do Digitalks.

 

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