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Como a Inteligência Artificial pode ajudar na busca de imóveis

 

Crédito foto: Stephen Dawson

Já faz certo tempo que a inteligência artificial passou a fazer parte dos processos do mercado imobiliário. As tecnologias já facilitam diversas tarefas, desde a busca até as etapas finais de negociação, cada vez mais inteligentes e repletas de recursos para ajudar as partes envolvidas.

Entretanto, embora as principais inovações da I.A. só estejam aparecendo com mais vigor no setor imobiliário agora, outros segmentos já se valem de suas vantagens há mais tempo, como é o caso do e-commerce, que usa as informações para fazer campanhas mais certeiras. Tudo com base em localização, preferências e costumes do usuário.

Ainda que “atrasado”, o mercado imobiliário já aproveita os benefícios da inteligência artificial de maneira concreta. O ponto que merece destaque nessa relação é o de venda de imóvel, que já registra melhoras expressivas desde que os sistemas de I.A. foram implementados de fato.

O setor, antes defasado em termos tecnológicos, passou a entender que as inovações do segmento podem ajudar muito a garantir resultados melhores, e as empresas passaram a buscar soluções inteligentes. Algumas delas significam, atualmente, verdadeiras revoluções no mercado. Confira os principais exemplos:

 

Big Data

O Big Data não é um conceito exclusivo do mercado imobiliário, mas é muito bem utilizado pelas empresas do setor e por seus sistemas. Trata-se do enorme volume de informações agregadas conseguido por processos de I.A. que focam a coleta de preferências e particularidades de cada consumidor ou outros “alvos”.

No caso dos imóveis, podemos considerar parte do Big Data, por exemplo, o bairro onde um usuário mora, ou se ele tem buscado imóveis comerciais ou residenciais para, então, oferecê-lo aquilo que gerará mais chance de fechar a venda.

 

Simuladores

Com o uso do Big Data e do machine learning é possível, inclusive, fazer previsões. É como funcionam os simuladores de tendências e avaliações imobiliárias. Esses sistemas, por meio das informações conseguidas, geram números com baixa margem de erro a respeito de diversos aspectos dos imóveis.

No caso das tendências imobiliárias, em portais como o Agente Imóvel, são aplicados os números de outros meses para determinar o valor do m², por exemplo, de algum tempo a frente, tudo dividido por locais exatos, como bairros e até mesmo ruas principais. O mesmo vale para as avaliações, que são passadas para quem busca com base em dados já obtidos em imóveis que condizem com as características oferecidas pelo usuário.

 

Buscadores

Os buscadores, também com a ajuda do Big Data, entregam ao usuário exatamente o que ele procura, aumentando as chances de uma possível venda. Imagine que você procurou, há algum tempo, por imóveis em uma região X da cidade. Depois desistiu mas acabou voltando.

Porém, dessa vez, optou por buscar os imóveis desejados pelo número de m². O buscador se lembrará de sua outra tentativa e lhe oferecerá imóveis que não só atendam seus requisitos de tamanho, mas também relacionados à cidade já pesquisada.

Esse tipo de anúncio inteligente pode ajudar ou atrapalhar, mas os resultados positivos mostram que, aparentemente, o usuário e o mercado têm muito a ganhar.

Vale apontar que, apesar dos avanços tecnológicos, é impossível deixar somente na mão de máquinas um mercado tão pessoal quanto o imobiliário. Compras e vendas de bens como esse são feitas há centenas de anos, e sem dúvida o julgamento humano é um ponto fundamental para o sucesso das empresas do segmento.

 

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