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Com Inteligência Artificial, 99 reduz ocorrências de assédio em 13% em um ano em todo o País

Redução é resultado do desenvolvimento de IAs que protegem usuárias antes, durante e depois das viagens. Estados que apresentaram maior redução em 2021 foram Tocantins (76%), Piauí (37%) e Rio (30%)

 

O aplicativo de mobilidade 99 registrou queda de 13% em ocorrências de assédio na plataforma, por milhão de corridas, em todo o País, no período de julho de 2020 a julho de 2021. De acordo com a empresa, a redução é resultado de investimentos contínuos em tecnologia de ponta e implementação de inteligência artificial como a Pítia, Atena e Ártemis. Essas IAs identificam usuárias em situações de maior risco para prevenir casos, além de facilitar a denúncia e o bloqueio de agressores.

Em 2021, os estados que apresentaram as maiores quedas nos incidentes foram Tocantins (76%) e Piauí (37%). Rio de Janeiro fechou o período com redução de 30%, Minas Gerais de 16% e São Paulo de 13%.

“Segurança é prioridade para 99 e atuamos para sermos a melhor opção de mobilidade, oferecendo transporte rápido, acessível e seguro, principalmente para as mulheres, que representam mais de 60% das pessoas na plataforma. Com nossas ferramentas exclusivas, prevenimos casos, damos suporte às vítimas e identificamos agressores”, diz Tatiana Scatena, diretora de Segurança da 99.

Para proteção das passageiras, a plataforma conta com sistemas de inteligência artificial que oferecem segurança antes, durante e depois das viagens. Antes das viagens, IAs chamadas de Pítia e Atena atuam identificando usuárias em situações de maior risco – por exemplo, em regiões de bares e casas noturnas, após determinados horários, com corridas mais longas e chamadas feitas por terceiros. Ao mesmo tempo, os algoritmos analisam os motoristas nas redondezas atribuindo pontuação a cada condutor, baseado em fatores como nota na plataforma e quantidade de reclamações.

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Com essas informações averiguadas, a Pítia direciona a chamada dessas passageiras em situação potencialmente de risco apenas para motoristas com melhor qualidade de atendimento ou motoristas mulheres. Simultaneamente, a Atena dispara mensagens de conscientização, incluindo textos sobre a importância de manter o profissionalismo e o respeito, para motoristas antes do embarque dessas passageiras.

Ao final da corrida, a inteligência artificial Ártemis entra em ação rastreando automaticamente e identificando palavras e contextos que podem estar relacionadas a assédio, deixadas nos comentários, ao fim das corridas, banindo agressores e direcionando atendimento humanizado às vítimas. Essa ferramenta foi desenvolvida em parceria com a consultoria feminista Think Eva e, por conta da atuação da Ártemis, são identificadas e banidas, em média 730 pessoas por semana que cometeram algum tipo de assédio.

As inteligências artificiais fazem parte de um amplo plano de segurança feminina desenvolvido pela 99, que inclui outras ferramentas e tecnologias como câmeras de segurança conectadas à Central de Segurança, Gravação de Áudio, Monitoramento de Corridas via GPS, botão para ligar diretamente para a polícia, compartilhamento de rotas com contatos de confiança, além do 99Mulher, que permite que motoristas mulheres tenham a opção de atender apenas passageiras.

 

Educação e conscientização

Para conscientizar e coibir casos de assédio na plataforma, o app conta com o Guia da Comunidade 99 para promover o respeito e a tolerância entre seus milhões de usuários, numa iniciativa em parceria com o Instituto Ethos, referência na atuação em responsabilidade social empresarial no país.

O guia traz um capítulo dedicado ao combate ao assédio, contendo comportamentos esperados, dicas específicas sobre o que fazer e o que não fazer, além de quais são as medidas aplicadas pela companhia em caso de ocorrência, como bloqueio imediato do agressor e apoio às autoridades. Além disso, explica como denunciar e quais são os canais que fornecem atendimento humanizado às vítimas nesses casos.

O documento foi balizado em entrevistas e consultas específicas com motoristas e passageiras mulheres, além de contar com avaliação e apoio de especialistas como Margareth Goldenberg, Gestora Executiva do Movimento Mulher 360, organização que atua no engajamento de empresas na promoção da equidade de gênero e empoderamento feminino.

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