Quarta-feira, 23 de novembro de 2016
O principal objetivo do Marketing Digital é gerar demanda para os produtos e serviços da sua empresa. Ou seja, atrair oportunidades de negócio através dos seus canais online.
Mas para que isso aconteça não basta apenas ter um website. Um erro que muitas empresas cometem é trabalhar somente com um formulário de contato na página, quando existem muitas outras oportunidades para converter seu visitante em lead e estreitar o relacionamento.
A geração de lead é uma das metas onipresentes em diversas estratégias de Marketing Digital. Segundo Chet Holmes, em seu livro The Ultimate Sales Machine, esse trabalho é fundamental para tentar criar oportunidades, considerando que apenas 10% dos consumidores estão ativamente buscando algo para comprar ou estão dispostos a ouvir uma proposta.
Abaixo, você conhecerá 5 formas de captar esses potenciais clientes para o seu negócio somente com ações de Marketing Digital.
Falar sobre o compartilhamento de conteúdos valiosos com o seu público pode soar como um filme repetitivo para você, não é mesmo? Mas esse é o tipo de fala que deve continuar sendo espalhada, pois existem muitas empresas que ainda não entenderam o papel do Marketing de Conteúdo para geração de leads.
Se você compreende que conteúdos interessantes e segmentados ajudam a educar o mercado, a gerar tráfego qualificado, a aumentar a reputação da sua marca e a criar uma audiência fiel, ótimo! Agora é a hora de colocar toda essa teoria na prática com os mais diferentes tipos de conteúdos. Separamos 6 formatos para você aplicar em seu site ou blog. Veja:
As publicações e artigos de blog são os tipos de conteúdo mais comuns. São mais rápidos de produzir e simples de editar. Além disso, são eficientes para atrair o público que está ainda no início da sua jornada de compra.
Ao manter uma frequência e a relevância dos posts, a audiência tenderá a se envolver com a sua marca e a, consequentemente, se converter em Leads.
> E-books
Os E-books são alternativas para explorar mais as postagens comuns dos blogs. São conteúdos mais profundos, ricos de informações e com alta percepção de valor.
As pessoas, normalmente, enxergam tanto valor nos eBooks que não se importam em trocar dados de contato pelo acesso gratuito ao material.
A transmissão de palestras, seminários ou demonstrações por meio de vídeos é uma forma dinâmica de passar um conteúdo. Mesmo tendo uma duração longa, entre 30 e 60 minutos, eles costumam fazer sucesso por serem bem explicativos e detalhados.
Segundo a Cisco, o vídeo já é o formato de conteúdo mais consumido na internet. Portanto, é fundamental arrumar um celular ou uma câmera, um microfone, um cenário e um bom conteúdo para gravar e compartilhar com a sua audiência.
Dica: você pode usar os temas dos seus artigos do blog ou de outros materiais ricos para gravar vídeos explicativos rápidos, entre 2 e 5 minutos. Se preferir, também pode variar os formatos e fazer entrevistas, dar dicas curtas etc.
Os infográficos são visualmente atrativos e conseguem transmitir um conhecimento, uma informação ou dados de forma muito lúdica. Por isso ele é tão consumido e compartilhado pela internet. O Pinterest é uma rede social que está repleta de infográficos incríveis e criativos. Você pode ter grandes insights por lá.
A vantagem de produzir estes tipos de materiais é que eles geralmente possuem informações relevantes para o mercado. No segmento B2B, eles têm uma eficiência enorme justamente por atrair o interesse de quem pode usar esses dados em seus negócios.
Só um detalhe: em comum, todos esses tipos de conteúdos prezam por “chamar a atenção” do público, ou seja, eles criam a curiosidade das pessoas em consumi-los. Isso faz com que eles sejam conhecidos como iscas digitais, pois conseguem captar uma audiência e induzi-la a conversão (em leads).
Os Calls-to-Action, apesar de serem simples, têm um papel fundamental para a conversão dos seus prospects em leads. São os CTAs que indicam a próxima ação a ser tomada pelos visitantes do seu blog ou pelos seguidores do seu perfil em alguma rede social.
Imagine que você escreveu um blogpost com dicas para dar mais qualidade às fotos tiradas em seu smartphone e precisa fazer com que os leitores dessa publicação baixem o seu e-book “Guia definitivo para tratar imagens no Photoshop”. O CTA, com um link, obviamente será a ponte para que o visitante chegue até a Landing Page dessa oferta.
A chamada poderia ser algo do tipo: “Baixe gratuitamente o Guia…” ou “Tenha acesso às técnicas mais avançadas sobre tratamento de fotos com o nosso Guia…”. Se preferir, você pode até incluir algo como um “Clique aqui” ou “Saiba mais” para facilitar o comando para o leitor.
O próximo passo é a montagem das Landing Pages. Sua criação segue um padrão simples e composto por alguns itens, entre eles (não são todos!):
não ter links que redirecionem para outras páginas do site ou blog, visto que o único objetivo ali é a conversão;
o título da sua oferta, como o “Guia definitivo para tratar imagens no Photoshop”;
a capa do eBook, uma imagem ou um trecho em vídeo do material;
tópicos com os benefícios daquele conteúdo rico para o “quase Lead”;
um formulário para preenchimento dos dados. Quanto menos campos, maiores as chances de conversão. Determine a quantidade de informações a serem coletadas de acordo com o “peso” da oferta;
um botão CTA. Da mesma forma que o Call-to-Action leva o visitante do blog/rede social para a Landing Page, ele deve conduzir o público para o acesso ao material.
A promoção dessas Landing Pages pode ser feita em suas redes sociais, em seu blog e, se houver recursos, em campanhas de links patrocinados (Google AdWords, Facebook Ads e outros).
A presença nas mídias sociais é imprescindível para construir boas relações com o público. Provavelmente os seus consumidores estão espalhados pelo Facebook, Instagram, YouTube, Twitter, Linkedin, Snapchat e tantas outras plataformas. Enfim, são os lugares certos para compartilhar os seus conteúdos, interagir com os usuários e transformá-los em leads.
Não há um código de conduta padrão para as redes sociais, até porque cada uma tem as suas próprias funcionalidades e usuários. Por exemplo:
no Linkedin, é recomendável uma postura mais profissional, com conteúdos mais informativos e menos voltados para o entretenimento;
no Instagram, o uso de hashtags e de fotos que mostrem outra cara da empresa;
e no Twitter, a interação com influenciadores da área, postagens com os assuntos mais comentados do momento e o uso de memes, imagens e gifs.
Além das estratégias orgânicas, você também pode investir em anúncios patrocinados nessas redes sociais. A ferramenta mais usada, nessa linha, é o Facebook Ads, que pode impulsionar postagens e promoções na plataforma com alta precisão na segmentação.
Você pode direcionar suas peças para o público de acordo com o gênero, idade, páginas curtidas, interesses pessoais e de compra, listas de e-mail etc.
Como esse texto tem ressaltado a eficiência dos conteúdos, nada mais justo do que apresentar o blog como um canal gerador de Leads. Esse meio é o centralizador das suas estratégias de Marketing de Conteúdo, porque é para onde o tráfego de outras plataformas, como redes sociais, email e buscadores, é redirecionado. Por ele, você pode atrair potenciais clientes pelas publicações com CTAs, pop-ups, guest posts e caixas de inscrição.
Para você ter uma ideia mais clara da relevância dos blogs, a pesquisa Content Trends 2016, feita pela Rock Content, apontou que as empresas que publicam conteúdo nesse canal geram quase 4 vezes mais tráfego do que aquelas que não têm blog.
Para otimizar a geração de leads, basicamente você precisa de uma boa atração. Isso inclui conteúdos ricos, técnicas para conduzir o público à conversão, como os CTAs, e canais para publicar e promover essas informações e materiais, como as Landing Pages, redes sociais e blogs. Não são os únicos métodos para isso, mas eles são eficazes na transição do lead do topo para o meio do funil de vendas.
Para maximizar os resultados é importante lembrar de três coisas:
O primeiro é que é preciso criar boas Landing Pages: transmitir segurança para o visitante de que os dados não serão utilizados indevidamente e mostrar que o conteúdo de fato vale a pena são essenciais para que a taxa de conversão seja alta.
O outro item que deve ser lembrado é que não basta apenas gerar os leads. No Inbound Marketing, é preciso manter o relacionamento com o potencial cliente até que ele esteja pronto para compra.
Por fim, é necessário um alinhamento entre as áreas de Marketing e Vendas. Assim como Vendas precisa que os Leads sejam gerados na maior quantidade e qualidade possível, Marketing precisa que os Leads não sejam “spameados” ou abordados de forma indevida.
Gostou? Caso queira ter acesso a um material ainda mais completo sobre isso, baixe gratuitamente o Guia Definitivo da Geração de Leads.
*Texto originalmente escrito para o portal CIO por André Siqueira, diretor de marketing da Resultados Digitais.
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