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ABRADi revela dados de exportação das agências digitais brasileiras

De acordo com o estudo, que está em sua quinta edição e pela primeira vez afere grau de internacionalização do setor, cerca de 30% das empresas do segmento já exportaram serviço. Pesquisa também registra que o faturamento das agências digitais foi de R$ 2,7 bilhões em 2013, uma expansão de 25% em relação ao ano anterior

A projeção para 2014 é faturar cerca de R$3,3 bilhões, mantendo os 22% de expansão

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 A 5a edição do Censo Digital, estudo realizado pela Associação Brasileira dos Agentes Digitais ( ABRADi), registra um forte ritmo de expansão dos negócios do segmento, o que demonstra o vigor desse mercado mesmo diante da desaceleração da economia brasileira nos últimos anos. Segundo a pesquisa, o faturamento  do setor foi de R$ 2,7 bilhões em 2013, um crescimento de 25% em relação a 2012, quando faturou R$ 2,2 bilhões. Os dados não levam em consideração os investimentos em mídia – referem-se apenas aos serviços digitais.

 

O estudo foi realizado com dados de mais de 750 empresas respondentes – filiadas ou não à ABRADI. A coleta dos dados foi feita entre agosto de 2013 e julho de 2014 por meio de pesquisa online.

 

“Ao fazer uma radiografia do mercado, o  Censo Digital nos permite enxergar em detalhes como se dá o desenvolvimento da economia digital no Brasil”, afirma Anderson de Andrade, presidente da ABRADi. “Os dados registrados nesta edição indicam a maturidade e o potencial do setor”.

 

A grande novidade da atual edição do estudo diz respeito ao grau de internacionalização das empresas. Segundo o Censo, cerca de 30% dos agentes digitais já exportaram serviços. No que se refere ao destino dos negócios internacionais, o estudo indica que os Estados Unidos são o país para onde mais se exporta (27,4%), seguido por Inglaterra (10,2%), Argentina e Espanha (ambas com 6,5%) e Portugal ( 4,9%).

 

Em relação às principais dificuldades para exportar, a pesquisa aponta o desconhecimento do ambiente de negócios internacionais como o maior empecilho ao ingresso no comércio exterior (33,3%). “Os dados coletados pelo Censo Digital indicam que, embora boa parte das agências digitais exporte, ainda há questões importantes que devem ser resolvidas para a internacionalização do mercado digital brasileiro avançar ainda mais”, afirma Tiago Ritter, diretor de relações internacionais da ABRADi.

 

“A capacitação dos empresários brasileiros para lidar com o comércio exterior é fundamental nesse processo. Esse é justamente um dos pontos nos quais a entidade pode e deve colaborar efetivamente. O mapeamento do grau de internacionalização do setor é apenas o primeiro nesse sentido”, diz Ritter, também sócio da W3haus.

 

O Censo também indica que o número de agências digitais no País subiu de 3.094, em 2012, para 3.388, no ano passado. A quantidade de funcionários passou de 25.947 para 31.250 no mesmo período. De acordo com a pesquisa, o desenvolvimento de sites continua a ser o serviço responsável pelo maior porcentual de faturamento do setor, embora sua participação no bolo do mercado tenha diminuído. Em 2012, a categoria respondeu por 29%, enquanto em 2013 o índice foi de 20%. Em segundo lugar aparece Programação, com 11,4% e, em seguida, Criação (10,4%) e Monitoramento de Redes Sociais (10%).

 

A 5a edição do Censo Digital teve a consultoria da Manzione Associados.

 

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