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Eleições e instabilidade não barraram investimentos em Marketing esse ano

Com foco nas empresas B2B, pesquisa revela que atração de leads e aumento da automação são os principais destaques dos investimentos em marketing esse ano

 

Imagem. Diversas palavras, de cores variadas, que fazem relação com marketing como: branding, social media, innovation, agrupadas formando o desenho de uma lâmpada. As palavras "marketing Strategy" no centro do desenho em destaque. Em volta da lâmpada, um pedaço de uma mão que segura um caneta e complementa o desenho. Em volta da lâmpada também, mais três canetas de cor preta, azul e rosa que apontam para essa lâmpada.

Os investimentos em marketing, este ano, sofreram pouco ou nenhum impacto, devido às instabilidades financeiras e econômicas e às eleições. É o que revela a segunda edição da pesquisa “O Status do Marketing B2B no Brasil”, conduzida pela Intelligenzia.

Quase 80% dos entrevistados pelo estudo afirmaram que não tiveram sua verba de marketing restringida ao longo do ano por conta da instabilidade política. Pelo contrário, mais da metade das empresas não teve alterações em relação à verba para investimento em marketing ou até tiveram um aumento na quantia monetária que poderia investir em 2018.

A pesquisa foi realizada entre os meses de maio e agosto, e contou com a participação 320 entrevistados – profissionais das áreas de Marketing e Comunicação das empresas. Ao menos 42% dos profissionais que responderam à pesquisa trabalham em empresas classificadas como de “grande porte”, de acordo com os critérios estabelecidos pelo IBGE. As médias, pequenas e microempresas correspondem a 58% dos entrevistados.

Atração de leads foi o foco neste ano

A edição 2018 do estudo da Intelligenzia mostra que o marketing continua sendo um recurso importante na ampliação de oportunidades, especialmente diante de um cenário de crise. Um exemplo disso, é o fato de que a maioria dos participantes (67,5%) da pesquisa citou o desenvolvimento de uma estratégia de atração e gestão de leads qualificados como foco dos investimentos em 2018.

Outro destaque do estudo é uma evolução, ainda que pequena, no nível de maturidade das empresas em relação à estratégia de marketing. No último ano, enquanto cerca de 52,9% dos entrevistados afirmaram que entendem, de maneira clara, quais são os principais passos para a implementação do marketing digital, este ano, 68,4% afirmaram o mesmo. Também caiu de 20% para 9% o número de entrevistados que, ao serem questionados sobre a estrutura da área de marketing, responderam que a empresa quase não faz marketing digital.

Nível de maturidade digital cresce

Entre os anos de 2017 e 2018, houve pouca variação no número de empresas que utilizam o marketing digital para gerar oportunidades de negócio. No entanto, o número de entrevistados que afirmaram que suas empresas entendem, de maneira clara, quais são os passos para a implementação do marketing digital na organização subiu de 68,4% (2017) para 79,3% (2018).

O modo como o marketing está estruturado nas empresas também mostra um esforço maior em dar vazão a múltiplas atividades para atingir os objetivos de negócio, com uma redução considerável na porcentagem de empresas que não fazem marketing digital. Em 2017, 23% dos entrevistados disseram que quase não havia marketing digital em suas organizações; em 2018, esse número foi para 9%.

 

Principais objetivos para os próximos meses

Em relação aos objetivos de marketing, a geração de leads e a geração de vendas continuam sendo as prioridades, sendo citadas por, respectivamente, 81,8% e 79,2% dos participantes do estudo. A principal mudança fica para os dois próximos objetivos da lista. Se antes o terceiro colocado era brand awareness, com 32,6%, esse objetivo agora ocupa o quinto lugar, sendo ultrapassado pelos objetivos de aumentar o engajamento e nutrir a base de leads, ambos citados por 41,6% dos entrevistados.

Assim como em 2017, considerando que a geração de leads é disparadamente o principal objetivo das empresas com marketing digital, não é surpresa que as métricas mais usadas também tenham relação com os leads gerados. O estudo mostra, no entanto, uma mudança que, apesar de sutil, revela um importante ganho de maturidade, que é a priorização da qualidade do lead. Em 2017, a quantidade de leads foi mais citada do que a qualidade para medir o retorno do trabalho – ambas foram citadas por, respectivamente, 58% e 52%. Este ano, a qualidade dos leads foi citada por 67,6%, enquanto a quantidade por 58,1%.

 

Marketing de Conteúdo ainda dá seus primeiros passos

A edição atual do estudo mostrou que houve um aumento no número de empresas que contam com um planejamento para o marketing de conteúdo, ainda que pouco aplicado (de 30% para 31,6%). Ao mesmo tempo, a quantidade de participantes que classificou sua estratégia de marketing de conteúdo como nos primeiros passos diminuiu de 48% para 31,6%. De qualquer maneira, ainda é possível considerar que 63,2% das empresas ainda geram uma quantidade de conteúdo relativamente baixa, já que ainda estão nos primeiros passos ou contam com um planejamento pouco aplicado.

Ferramentas

Entre as ferramentas mais usadas dentro da estratégia de marketing, assim como em 2017, o destaque ainda é para as plataformas de envios de e-mails, que foram citadas por 83,3% dos entrevistados (em 2017, essas ferramentas também ocuparam o primeiro lugar entre as  estratégias utilizadas dentro do marketing, mas foram citadas por 57% dos participantes). Em seguida, aparecem às ferramentas analíticas, com 59,7%, que tiveram um desempenho estável em relação ao ano passado, e as ferramentas para agendamento de mídias sociais, que tiveram um aumento de 24% em seu uso – de 41% para 51%. Os softwares de automação de marketing também tiveram um crescimento expressivo, de 27% para 43% este ano.

Para ter acesso ao estudo completo, acesse este link.

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