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Educação na pandemia: dados inéditos com a visão de pais e alunos

A esta altura, todos já sabemos que os impactos da pandemia são inumeráveis. Não conseguimos mensurar com exatidão o número de mortos e de infectados, nem medir os impactos reais na economia global, nos diferentes mercados, na vida de cada um. 

 

Mas, sem dúvida alguma, um dos pontos mais preocupantes deste período trágico que estamos vivendo é o fechamento das escolas e a continuidade da educação na pandemia. Primeiramente porque ninguém gosta de ver crianças e adolescentes fora da sala de aula. 

 

Em segundo lugar, porque sabemos que muitas famílias não conseguem retomar completamente suas atividades enquanto as crianças estiverem em casa.Ou seja, é difícil falar em normalidade enquanto as escolas não reabrirem. 

 

Por outro lado, sabemos também que é impossível falar em retorno das aulas presenciais enquanto os casos da COVID-19 não pararem de crescer. 

 

Aqui no Brasil, por enquanto, o ENEM está mantido, com prova no fim do ano. Mas como os estudantes poderão se preparar apropriadamente, se as aulas presenciais estão suspensas em todo o país desde março?

A pesquisa sobre educação na pandemia

Em meio a este cenário polêmico e desafiador, o Opinion Box fez uma pesquisa para entender como os pais e alunos enxergam a educação na pandemia. A pesquisa online entrevistou mais de 2.000 pessoas em todo o país, respeitando a distribuição demográfica dos internautas brasileiros.

 

As perguntas sobre educação foram divididas entre aqueles que pagam pelo seu próprio ensino e os que pagam a formação acadêmica de seus filhos ou dependentes. 

 

Trago aqui três dados que jogam luz sobre o assunto:

1- 1 em cada 5 alunos que pagam pelo próprio curso estão inadimplentes, cancelaram ou trancaram seu curso.

Do total de entrevistados que pagam pelo próprio curso, 60% continuam pagando normalmente, 16% renegociaram com a instituição de ensino os valores ou os prazos de pagamento, 12% estão inadimplentes e 9% cancelaram ou trancaram seu curso. 


Dependendo de quanto tempo a crise ainda durar, o número de pessoas que continuarão pagando normalmente pode diminuir ainda mais, o que significa mais pessoas fora da escola ou da faculdade e menos recursos para as instituições financeiras se manterem abertas e com os salários dos professores em dia. 

Pagam os próprios estudos

2- 41% dos pais gostariam que seus filhos voltassem a ter apenas aulas presenciais até o fim do ano.

Perguntamos aos pais ou responsáveis o que eles gostariam que acontecesse com as aulas de seus filhos ou dependentes, e o que eles imaginam que vá acontecer.

 

 

41% gostariam que as aulas voltassem a ser totalmente presenciais, mas apenas 23% acham que isso vai acontecer. 27% acham que o ano letivo deve terminar apenas com aulas a distância e 23% acham que elas serão a distância e presencialmente. 9% acham que as aulas não voltam, e um grupo significativo de 18% dos pais não sabem dizer o que vai acontecer. 

 

Pagam estudos dos filhos e/ou dependentes

Os dados mostram como os pais estão desesperançosos das coisas acontecerem da forma que eles gostariam. Também revelam como muitos estão sem saber o que prever. De fato, no atual cenário é difícil prever qualquer coisa. 

 

Mas é importante que as famílias e as instituições de ensino mantenham o canal de diálogo aberto para juntos encontrarem a melhor solução. 

3- 29% dos entrevistados deixaram de estudar e 16% passaram a fazer o curso online.

É importante destacar que esse dado é referente ao total de respondentes, que inclui estudantes ou não. Ou seja, se fosse apenas entre estudantes, seria ainda maior. 

 

Os dados mostram que uma parcela menor dos estudantes conseguiu migrar para o curso a distância do que aqueles que pararam completamente de estudar. 

 

O ensino a distância realmente depende de uma série de desafios, difíceis de serem resolvidos de uma hora para a outra. As instituições precisam adaptar a metodologia e os materiais de apoio para o online, os professores precisam estar preparados para a mudança e todos precisam ter os recursos tecnológicos necessários. 

 

Além disso, é óbvio que, quanto mais novos os alunos, maior os desafios. Quanto menor a classe social do aluno, também é mais difícil falar em ensino a distância. Por fim, as realidades entre o ensino público e privado são enormes e precisam de medidas diferentes. 

 

Os dados mostram que, quando o tema é educação na pandemia, os problemas se acumulam e preocupam. Por outro lado, como em tudo relacionado ao coronavírus, é importante manter a calma, preservar o isolamento enquanto for necessário e entender que é preciso pensar as mudanças a médio e longo prazo, pois não será uma crise passageira que já já irá terminar. Ainda de acordo com a pesquisa, 56% acham que o isolamento social não vai acabar antes de julho. 

A pesquisa sobre educação na pandemia e outros temas

A cada semana, o Opinion Box está divulgando uma pesquisa inédita com dados sobre os impactos da pandemia nos hábitos dos brasileiros. Na sexta onda, há um bloco apenas sobre educação na pandemia, com esses e outros dados. 

 

Além disso, há dados sobre o isolamento, o consumo de serviços digitais e a expectativa dos brasileiros em relação a eventos sociais, culturais e de lazer que envolvam aglomeração. 

 

Para conferir os dados completos, basta baixar o relatório. Você terá acesso a todas as edições divulgadas até o momento.



Autora: Dani Schermann

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