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A economia digital no surto de Covid-19

Como serviços de streaming, empresas e pequenos empreendedores estão faturando em meio a crise

No final de 2019 surgia uma nova doença que mudaria completamente os hábitos de consumo no mundo inteiro. A família de vírus que causa infecções respiratórias e que ficou popularmente conhecida como Coronavírus, teve origem na China, foi descoberta em 31 de dezembro do ano passado, e tem feito os diversos setores reagirem de diferentes formas.


Enquanto acontece quedas sucessivas na bolsa de valores e na atividade comercial, o mundo ensaia uma baixa no crescimento econômico de várias nações e empresas encaram a crise de forma atípica.


Alguns setores como restaurantes, cinemas, aeroportos, shoppings, academias e grandes varejistas são alguns exemplos dos que estão enfrentando um momento difícil devido ao isolamento populacional recomendado pela Organização Mundial da Saúde, para evitar ainda mais a disseminação do vírus. Já outros como farmácias, supermercados, fabricantes de produtos de limpeza e aplicativos de delivery estão sendo essenciais neste momento e viram suas vendas dispararem.


Grandes empresas ou até mesmo o pequeno empreendedor que ainda não estavam no digital tiveram que se adaptar para não entrar em colapso. O e-commerce é uma das principais alternativas para continuar prestando serviço para o consumidor, na sua casa, evitando assim aglomeração nas lojas físicas.


No entanto, em meio à crise, outros segmentos estão ganhando destaque nesse período de quarentena. Não são serviços essenciais para combater o vírus, tão pouco são itens básicos de sobrevivência. Seja fazendo home office ou dispensado temporariamente do trabalho, as pessoas estão ficando em casa como nunca, e consequentemente, aumentam as buscam por entretenimento.


A Netflix, por exemplo, viu o número de assinantes aumentar consideravelmente nas últimas semanas e reverter a queda que vinha sofrendo, um de seus piores declínios desde 2008. As ações da gigante de streaming não para de subir, à medida que o mercado geral cai dia após dia. Em comunicado recente feito aos clientes da marca, David Miller, analista da Imperial Capital, disse que o aumento das assinaturas deve fazer a empresa alcançar a meta estipulada para o primeiro trimestre de 2020 e atribui esse aumento ao que ele chamou de “encapsulamento por conta dos temores do coronavírus”. 


Surfando na mesma onda, a concorrente Amazon fornece uma variedade ainda maior de serviços em relação a Netflix. Além do tradicional e-commerce com milhares de produtos, a empresa ainda conta com o Amazon Music, plataforma de streaming de músicas, o Amazon Prime Video, streaming de séries e filmes, e também o Amazon Prime Reading.


Diante do confinamento e da impossibilidade de ir as ruas, a leitura de livros digitais se torna uma boa opção. Embora haja uma resistência dos amantes dos livros físicos em relação a leitura através de dispositivos eletrônicos, neste momento tem sido um alívio poder disfrutar de boas estórias com a facilidade que só os e-books podem trazer. A Amazon oferece uma gama incontável de produtos disponíveis no Prime Reading através do Kindle ou aplicativos para celular.


As plataformas digitais se tornaram um grande aliado na busca por entretenimento nesses dias sombrios. O aumento no uso de aplicativos de redes sociais também tem chamado a atenção. No Instagram, artistas fazem lives diariamente. Alguns buscam apenas passar seu próprio tempo e ajudar seus seguidores a fazerem o mesmo, mas outros encontraram a oportunidade de criar uma afinidade ainda maior com a sua audiência, na busca de torna-los fieis espectadores de suas vidas, com o objetivo de que após a crise, possam colher frutos deste momento.


Mas não são apenas as empresas e os artistas que descobriram uma nova forma de se comunicar e de usar novas ferramentas de trabalho. Para muitas pessoas a crise fez com que enxergassem outras oportunidades diante dos impactos do coronavírus. A busca por aumentar a renda nesse período incerto fez com que a pequena confeiteira de ovos de páscoa descobrisse que pode cobrar um pouco mais caro e fazer entrega a domicílio, coisa que talvez nunca tenha cogitado, ou até mesmo alguém que já presta um determinado serviço possa se aventurar em outras alternativas para complementar o dinheiro no final do mês.


O Covid-19 já mudou a forma como as pessoas em sociedade estão vivendo e mudará ainda mais. Seus impactos serão sentidos por muito anos pela frente, seja na forma como cuidamos da nossa saúde, higienização, na forma como nos relacionamos com outras pessoas, mas também no jeito como consumimos, não apenas no tipo de serviço que escolhemos, mas em que gastando o nosso dinheiro. A tecnologia se faz cada vez mais necessária, e diante da crise é com ela que as pessoas estão se reinventando e buscando novas formas de trabalho. Prova disso, são os aumentos na procura dos serviços oferecidos por empresas nativas digitais. O mundo não será mais o mesmo e nem as pessoas.

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