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Inovação no varejo

(*) Por Felipe Morais

“A pandemia veio para acelerar o digital”. Quantas vezes você ouviu essa frase desde o começo do mês de Março? Eu devo ouvir pelo menos uma vez ao dia. E ela não está errada, muito pelo o contrário. A internet no Brasil, para o consumidor, é uma grande realidade, entretanto para os gestores de marca não. Engraçado, porque o gestor de marca, é consumidor também, ele lê o jornal pelo seu portal, passa o dia respondendo email e WhatsApp, compra tudo o que pode pelo aplicativo do celular, deixou o carro em casa para andar de Uber, nem se lembra mais o telefone da pizzaria, pois só pede pelo Rappi e acha o máximo passar o fim de semana inteiro “maratonando”séries no Netflix, mas para ele, o digital não funciona ou é apenas Google.

 

Esse pessoal, que vive em sua bolha no escritório acreditando que está no topo da cadeia dos entendidos de online, com a pandemia, estão vendo que as coisas são muito mais complexas do que parecia antes. O Google era no digital, o que a Globo era na TV, a segurança. Colocar um comercial na Globo é quase certeza de sucesso em vendas, no Google também, porém, no Google a concorrência é muito maior. Quantas marcas tem 300 mil reais para gastar em um comercial de 30 segundos na poderosa platinada? Porém, quantas marcas possuem 300 reais para investir na compra de uma mesma palavra? E o gestor que antes estava no topo da cadeia, começou a perceber que o digital é um mar muito mais amplo do que a sua visão de laguinho do Google, Influenciadores, post bonito e e-book. O problema é muito mais embaixo…

Inovar é preciso

Eu tenho uma filosofia que sempre digo que, a internet é a plataforma que não pede, mas implora por inovação. Tem muita coisa para ser feita nessa plataforma, para pensar apenas em Google ou no galã da Globo para falar da sua marca que ele, provavelmente nem conhecia na semana passada ao post dele. Segundo a Retail 2020 pesquisa realizada pela Wirecard em conjunto com a VansonBourne, analisou a percepção dos consumidores sobre as tendências e as novas tecnologias que envolvem o varejo. 

 

Os mais de 5 mil pesquisados em diversos países, apontaram Self-checkout, reconhecimento de voz e facial, biometria, realidade virtual e smart mirrors, nas telas digitais e lojas físicas como elementos que vão mudar a forma de consumo até 2025. Se analisamos o que ocorre nos EUA, isso já é uma realidade. Será que o Brasil vai se manter seu posicionamento de, consumidores ávidos pelo novo versus gestores com medo do novo?

 

Eu costumo avaliar, dentro da teoria da difusão das inovações, de Everett Rogers, o brasileiro como primeiros adeptos, aqueles que lideram as inovações, entretanto, quando vejo gestores de marca, os vejo como retardatárias, com aversão à mudanças, mas que as promove quando não há mais o que fazer. E pasmem, esses são os primeiros a ir a um palco, na frente de várias pessoas do mercado e dizer que tem o “DNA de inovação” na empresa ou colocar em seu perfil do Linkedin, em inglês para soar mais chique e inteligente, claro, que é inovador.

A Covid-19 fez a mudança

Nem vamos debater aqui a tragédia que a Covid-19 já é. Se morreu uma ou 1 milhão de pessoas já é uma tragédia. Com vidas não se brinca, mas estamos aqui em um portal de negócios e é disso que vamos falar. A pandemia agilizou os processos, crescemos 5 anos em 5 meses, como alguns gestores tem dito por aí. O e-commerce ganhou uma enorme potência, sem dúvida, afinal com as lojas físicas fechando e as pessoas cada vez mais em casa, não tem como ser diferente. Quando tudo voltar ao normal, e em breve voltará, o digital estará ainda mais presente na vida das pessoas, mas e na vida das marcas? A resposta é: depende da cabeça do gestor.

 

Segundo João Pedro Tonini, VP de produtos e tecnologia da Wirecard Brasil, “o consumidor em todo o mundo vai se abrindo mais à inovação e, acima de tudo, confiando nas tecnologias como algo seguro”, e ele está certo. Aqueles que tinham um certo medo de fazer compras online, por exemplo, começam a ver que não precisa ter medo e é até um ganho de tempo. Se antes, por exemplo, as pessoas não gostavam de pedir produtos pelo supermercado, queriam estar lá, hoje, essas pessoas se viram obrigadas a comprar. E estão mudando seu pensamento e seus costumes, com isso, é preciso entender que inovar no online não é fácil, mas é necessário. E ter um e-commerce não é inovar, ok?

E como inovar?

Para a Inovação no varejo, o primeiro passo é planejar. Não tem jeito, sem planejamento você não saberá para onde ir, como ir e nem por que ir. Apenas vai… isso me lembra aquele namoro de adolescente, que você conhece uma menina na praia, se apaixona e pensa em largar tudo por ela. No meu caso, foi em Lins, interior de São Paulo, aos 18 anos, queria largar tudo por ela, ainda bem que eu tenho pais inteligentes e maduros que me mostraram o erro, eles sabiam que eu precisava planejar a minha vida. Você quer inovar como o adolescente que larga tudo pelo amor de verão?

(*) Felipe Morais, sócio da FM Consultoria

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