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Tags: a insegurança por trás do uso indiscriminado

Se você trabalha em um escritório, na sua chegada, certamente passa por uma catraca e se depara com cartões de acesso, biometria, câmeras e etc. O motivo? Segurança. Se você trabalha com informações e dados, não passa um único dia sem mencionar as palavras privacidade, ambiente seguro, firewalls e certificação. O motivo? Segurança. Agora, se de alguma forma você é responsável pela área digital de uma empresa de marketing ou comunicação deveria contar quantas tags têm sua homepage. O motivo? Adivinhem só…

Faça uma pesquisa rápida usando o ghostery (ghostery.com). Certamente ficará impressionado com a quantidade de informação que é coletada diretamente de sua propriedade. São “entregadores” passando por sua “portaria” milhares de vezes com baixo ou (às vezes) sem nenhum controle. São empresas acessando suas propriedades digitais com liberdade para capturar e repassar seus dados próprios. Montadoras, grandes varejistas, lojas de móveis, uma infinidade de empresas! Hoje contamos tags por dezenas… uma, duas, três por site!

Diante deste paradigma, alguns conceitos são postos à prova como: que controle de fato você tem sobre seus dados próprios? O quanto você está protegendo os seus clientes e prospects? Qual o uso claro, estrito e definido destas informações por estas tags?

A busca incessante por resultado e performance não pode estar alheia à preocupação de controle e segurança para um dos maiores ativos de uma empresa.

A solução está na redução drástica do número de tags em suas propriedades, uma vez que as mesmas podem ser substituídas por um único identificador que deve centralizar todos os dados, permitindo a consolidação, tratamento e segmentação. A partir daí, você poderá distribuí-los para os parceiros desejados, tendo absoluto controle sobre a ativação dos mesmos para eliminar qualquer forma inadequada de utilização.

 

Marcelo Pincherle é diretor de Negócios da Global Data Bank, empresa de gestão de banco de dados. Com sólido conhecimento e experiência nos mercados online e offline de dados, sua experiência profissional inclui passagens por empresas como Serasa Experian, Renault do Brasil e Kyocera.

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