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[DMEXCO 2018] Como desvendar o código da Geração Z

Descubra o que a sua marca ou empresa precisa fazer para impactar os consumidores da Geração Z com mais assertividade

 

O comportamento do usuário está mudando cada vez mais e a indústria da propaganda precisa se adaptar a essa transformação. Atualmente, as mensagens das marcas devem ser divulgadas em diferentes canais e parecer o mais autênticas possíveis, tudo isso para conquistar os novos consumidores, a Geração Z.

Eu estive presente na DMEXCO 2018 e assisti a um painel sobre como desvendar a Geração Z e chegar até esses usuários.  Do painel participaram: Amber AlthertonCEO da Zipher, plataforma que liga os consumidores as marcas, Jeremy Lindström da YEAY Gmbh, recordista em pular corda e, atualmente, expandindo negócios em Blockchain, Itay Pincas – da SaleUp que é empreendedor desde os 10 e foi homenageado pela Forbes e pela Shark Tank de Israel. Rita Orschiedt – Head de Content Marketing na Suddesutsche Zeitung foi a mediadora.

Nos últimos anos os profissionais de Marketing e Comunicação tentam desvendar qual a melhor forma de impactar a Geração Z: grupo de indivíduos que corresponde aos jovens nascidos por volta de 1995 e que são completamente digitais, não conhecem o mundo sem internet. Eles passam 10 horas conectados á internet e aí vem o desafio: como conseguir em meio a tantas mídias e concorrências, fazer com que a atenção deles seja captada? Como não dispersar frente a tantos estímulos?

 

Geração Multitarefa

 

Essa geração é multitarefa e consegue realizar diversas atividades ao mesmo tempo, presenciais e digitais. Além disso, conseguem solucionar problemas com facilidades, devido a facilidade do uso de tecnologias e aplicativos.

É uma geração realista e prática e que não abre mão da verdade. Não acredita em propagandas e quer experiências marcantes e recomendações verdadeiras. Por mais que seja tecnológica é uma geração aberta ao diálogo, que acredita em conexões e que não tem um grupo pré-definido, simpatiza com a diversidade.

Com esse cenário, as marcas não estão mais no controle e devem estar preparadas para ações específicas, personalizadas. Hoje, o que faz a diferença é o marketing boca a boca, mas não tente enganar a Geração Z com qualquer tipo de marketing invasivo, como posts patrocinados e influenciadores, eles estão cada vez mais conscientes e cautelosos. Pense nessa nova geração como uma amiga e trate-a dessa forma. Ações bem-feitas de co-marketing podem ser bem-vindas.

Como representante dessa geração, Itay diz que quando ele gosta de uma marca ele a propaga gratuitamente e, com isso, acaba sendo uma fonte de pesquisa e informações da marca para os amigos dele. Se a marca o reconhece em algum momento dessa jornada e estabelece uma conversa não invasiva, ele já irá se sentir ainda mais representante dela e continuará esse discurso.

O consumidor da Geração Z deve ser tratado como único, ele quer a experiência customizada. Acredito que esse seja o maior desafio para as marcas, como personificar essa comunicação e se mostrar útil para essa geração. A mudança terá que ser feita nas empresas e essas precisam ser transparentes e estar acessíveis a esses consumidores.

Maria Carvalhal é publicitária formada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie. Apaixonada por estratégias e pessoas, Maria é aficionada por construir relacionamentos mais duradouros e humanos entre pessoas e marcas. Há mais de 13 anos atua em marketing, eventos e parcerias de negócios. Acredita que entender os anseios de consumidores e associá-las às oportunidades de mercados é a chave para estratégias de sucesso. Atualmente é diretora de Operações no Digitalks, empresa com foco no desenvolvimento do mercado digital e geração de negócios.

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