Segunda-feira, 31 de outubro de 2022
A Black Friday está próxima e muito mais que promoções atrativas, é necessário pensar na cadeia de suprimentos do seu negócio para a data. Hoje, mais do que nunca, o e-commerce virou um dos mais importantes canais de compra, unindo-se às lojas físicas.
Este ano, ainda teremos um cenário atípico, com a simultaneidade da Copa do Mundo, o que pode favorecer muito mais as vendas, principalmente, nos canais online, já que, com o modelo híbrido de trabalho, a tendência é que as pessoas estejam mais em casa.
De nada adianta um preço atrativo, se o seu estoque não está sendo bem gerenciado, o que impacta diretamente nas entregas. Sei que você deve estar se perguntando: mas como prevejo a demanda, ainda mais em um cenário diferenciado como este ano?
A Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini, divulgou recentemente o resultado da pesquisa sobre tendências comportamentais dos consumidores para a Black Friday de 2022.
Um dos dados animadores apontados é que 76% dos mil entrevistados têm intenção de concretizar algum tipo de compra no período, contra 65% no ano passado. A Copa do Mundo também entrou no orçamento dos entrevistados e devem ajudar a movimentar ainda mais o mercado. Além de roupas e camisas oficiais apontadas por 48%, assessórios (47%) e decoração (44%) devem ser adquiridos.
A cadeia de suprimentos está cada vez mais complexa e volátil e entendo o quanto é complicado prever os desafios, além dos riscos por não estar preparado. Assim, para ajudar os negócios na gestão de estoques na era do comércio digital, o supply chain design, ou em português, o design da cadeia de suprimentos oferece a construção de modelos de cadeia de fornecimento online de ponta a ponta, além de cobrar a infraestrutura física, ofertando uma visão holística de todas as interdependências entre os elos da cadeia.
Além disso, um dos um dos benefícios mais significativos da adoção do design da cadeia de suprimentos contínua é que ela permite que as organizações determinem por onde começar e expandir seu foco. Por exemplo: algumas empresas podem iniciar com uma estratégia de rede e, em seguida, integrar uso adicionais para ativá-los e escalá-los em toda a organização.
O design e o planejamento contínuos podem apoiar muitas prioridades diferentes, como estratégia de rede, abastecimento mais inteligente, otimizando a produção e simplificando a logística, tudo isso centrado na experiência do cliente.
Portanto, é fundamental investir em ferramentas e processos tecnológicos que possibilitem são somente a tomada de decisão a partir do inventário, mas ainda analisar como as mudanças no estoque impactam as redes de suprimento e seu desempenho.
Falando em tecnologia, existe um ponto que auxilia nas decisões de inventário e na cadeia de fornecimento englobando classificação de demanda, simulação, desenvolvimento de políticas de estoque, otimização do nível de serviço e considerações de sazonalidade sazonal, que proporcionam ao negócio: estratégia de inventário assertiva, um plano que poder ser executado de maneira simples e o equilíbrio entre serviço e custo (capital de giro).
Além disso, adotar um plano de supply chain design, alinhado às suas prioridades de negócios, contribuirá para:
Não temos como saber se as tecnologias de supply chain poderão prever os próximos desafios do mercado. Porém, seja na Black Friday ou em qualquer outro momento sazonal, é imprescindível ter o produto solicitado e garantir sua entrega ao consumidor. Assim, uma estratégia holística de inventário nunca foi tão relevante.
Tem mais de 30 anos de experiência no segmento de Software/IT, Industrial, Varejo e de Serviços, nas áreas de Supply Chain Management, Consultoria Empresarial e Sistemas de Tecnologia da Informação em empresas como Coupa, LLamasoft, Leroy Merlin, Philips, Accenture, Avon Cosméticos, Grupo Votorantim, TGT Consult - VALE, Manugistics/JDA, Ernst & Young, Pirelli Cabos e IBM Brasil. É formado em engenharia eletrônica pelo Instituto Mauá de Tecnologia e possui MBA em gestão de negócios, comércio e operações internacionais pela Fundação Instituto de Administração (FIA).
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