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Até quando minha empresa vai existir

Ter uma empresa vai muito além de ter uma boa oferta, bom produto e uma boa equipe. A grande maioria das empresas funcionam até hoje utilizando-se dos mesmos fluxos, processos e até pessoas, na qual ela foi criada.

Por mais que o conceito de startups tenha sido criado há alguns anos atrás, o modus operandi delas existe há séculos. Isso independe do tempo de existência, quantidade de pessoas ou faturamento.

Os conceitos de barbearias tradicionais, por exemplo, já existem a mais de duzentos anos. No Brasil, os produtos e serviços desse segmento obtiveram um crescimento de 10% na última década, chegando a atingir um faturamento de R$ 100 bilhões e até 2019 a previsão é que o Brasil esteja no topo do mercado.

A barbearia Truefitt & Hill, em Londres, existe a mais de 200 anos. Mas esse segmento começou a crescer no Brasil somente a 10 anos atrás.

 

A busca constante…

Obter a consolidação do produto ou serviço alinhado ao resultado, é um dos principais e mais agressivos objetivos, vale tudo. A adrenalina de trocar as peças com o avião no ar, virando noites, enxugando custos e projetando o lucro, acaba sendo um mantra diário de todo empreendedor. A frase “vem comigo que no caminho eu te conto” nunca fez tanto sentido.

Claro que todos possuem ao menos uma planilha simples com as despesas, projeção de receita, e um status de como está sendo esse início. Mas depois de três meses, o resultado do seu planejamento atendeu as expectativas? Saiu como você imaginava? A empresa ainda existe?

Aprendemos nos livros e cursos de empreendedorismo, que o primeiro ano de toda empresa é o mais difícil. De acordo com o IBGE, 24% das empresas decretam falência ainda no primeiro ano de existência. Os fatores que contribuem para isso vão desde impostos, decisões e contratações equivocadas e até mesmo superestimar seu produto ou “inovação” dentro de seu mercado de atuação.

Além desses desafios tradicionais, outros fatores dão mais dinâmica ao jogo. Dentre eles, destacamos a grande utilização dos smartphones; as mudanças do hábito de consumo dos clientes; a influência das redes sociais para pesquisa e a obtenção de opiniões; e combinação de marketing direcionado com machine learning.

 

Parece de outro mundo, não?

Acredite, esse “futuro” na verdade já é passado! Assim também como casas inteligentes, carros autônomos e impressão de células em impressoras 3D. Mas o que sua empresa tem a ver com tudo isso? Simples. Não é possível se ter um negócio sustentável se ele não for adequado para essa nova realidade!

Não basta contratar uma agência de marketing ou investir em publicidade. O buraco é muito mais embaixo! O negócio precisa ser avaliado e ajustado, antes de falarmos de marketing, ROI, omnichannel e etc. Isso reflete também nas maneiras com que as agências se posicionam ou atuam, mas esse não é o foco aqui.

Quando dizemos que seu negócio precisa ser ajustado, falamos da marca, posicionamento, estratégia comercial, rentabilidade, fluxo, pessoas, resultados e até a mentalidade dos sócios. Só depois disso é que o site, aplicativo, mídia, dentre outros, devem ser avaliados. Afinal, fica na conta de quem o insucesso de um projeto ou resultado? Do cliente que pediu para a agência fazer como ele queria ou da agência que executou da maneira que o mesmo queria, sabendo que não iria dar certo? Sabemos que a corda arrebenta do lado mais fraco, ou seja, a culpa é da agência e não do cliente que já trocou mais de cinco agências em 2 anos. É basicamente como um treinador de futebol que é cortado por não dar resultado, mesmo não tendo condições ou equipe.

As empresas não precisam de agências de marketing. Precisam de parceiros que entendam profundamente o seu negócio e proponham soluções e executem junto ao cliente, para de fato, trazer resultados!

é sócio na GTC, responsável pela gestão de todas as operações da empresa, coordenação de equipes e desenvolvimento de projetos, estando também à frente dos projetos de tecnologia

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