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A Era da Internet Conversacional integrada à inteligência artificial nas organizações

É inegável que a Inteligência Artificial (IA) gerou um impacto profundo na sociedade e na maneira como as corporações operam seus negócios. Destacando-se como uma das soluções mais transformadoras da Era Digital, a IA, muito mais do que se imaginava, tem ajudado a melhorar a experiência entre empresas e clientes, além de tornar os processos muito mais efetivos. Prova disso é que, hoje, nós já temos incorporada essa tecnologia em todos os âmbitos da nossa vida.

Por meio dessas mudanças causadas pela Era da Tecnologia, nós facilitamos processos que anteriormente eram burocráticos e demorados, como pagar contas, comprar serviços, sanar dúvidas, emitir segundas vias, etc. Por isso, viramos grandes adeptos de uma internet conversacional totalmente integrada, tendo acesso a tudo através de mensagens em aplicativos como o WhatsApp.

Com essas mudanças, as demandas das pessoas passaram por transformações e todo o ecossistema da Internet teve que se adaptar, oferecendo produtos em que a experiência de clientes apareça em primeiro lugar. Isso gerou um volume de aplicações diversas para as empresas de diferentes setores e o crescimento tem sido rápido e exponencial, influenciando o modo como as organizações conduzem seus negócios, investimentos e estratégias.

Diante disso, vemos inúmeras discussões sobre a tendência de chatbots, que ganham cada vez mais importância no cenário corporativo. Essa solução foi, inclusive, um dos grandes agentes de transformação digital na integração da tecnologia e da comunicação e se tornou o contato oficial das empresas no mundo digital.

 

Internet Conversacional é capaz de fidelizar ainda mais clientes

Dentro dos aplicativos de mensagens (como o Facebook Messenger, Telegram e WhatsApp), chatbots permitem que as organizações realizem diversos atendimentos de forma automatizada e personalizada, 24h por dia e sete dias por semana, indo diretamente de encontro a pessoas consumidoras que estão imersas à Internet Conversacional e 100% conectadas. Por isso, já é possível afirmar com propriedade que a Internet Conversacional, por meio da utilização da IA, é capaz de fidelizar ainda mais clientes, trazer maior produtividade dentro das empresas, reduzir o tempo de procura/compra, além de otimizar a comunicação entre negócios e clientes finais.

As empresas de tecnologia começaram a criar aplicativos com interfaces de conversação prontos para realizar tarefas complexas. Mas a maior finalidade é criar uma interação efetiva e direcionada a aumentar as conversões, afinal, dessa forma, a jornada de clientes até o seu “alvo final” torna-se muito mais agradável.

É fato que os contatos inteligentes, criados para o cenário da Internet Conversacional, são a evolução da comunicação entre marcas e pessoas, com a qual é possível unir o poder da automação (chatbot) ao atendimento humano, trazendo não apenas uma opção para manter um relacionamento próximo a clientes, mas também abrindo a possibilidade de escalar experiências. Isso permite a integração a ferramentas de analytics, campanhas de marketing, pagamentos, entre outras, o que possibilita que o contato da empresa com clientes evolua sempre.

Por isso, afirmo que quando as empresas conseguirem criar uma proposta de valor somada a um alto grau de automação através dos chatbots, elas conseguirão tangibilizar todo o poder da Internet Conversacional e dos contatos inteligentes. Mas, isso não significa apenas automatizar conversas ou oferecer um atendimento humano, e sim, proporcionar uma boa experiência que agrade clientes finais e consiga trazer valor de negócio para essas organizações.

Diretor de Tecnologia Take Blip e co-founder. O executivo é responsável na empresa por Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), gestão de portfólio de produtos e arquitetura de software. Com larga experiência em inovação e participante ativo de eventos e fóruns sobre tecnologia e empreendedorismo. Além de palestrante, investidor e mentor para startups, também é consultor sobre tecnologias móveis. Mestre em Administração de Empresas com ênfase em Estratégia e Marketing, graduado em Ciência da Computação e pós-graduação em Engenharia de Telecomunicações.

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