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2018: o ano da Programmatic Creative no Brasil

Guilherme Mamede, da Predicta, explica como a Programmatic Creative pode trazer ainda mais assertividade para as suas campanhas

 

Personalização. Quando falamos da relação entre publicidade e audiência, não dá pra deixar esse termo de lado. A sinergia e a necessidade que uma pessoa tem em relação ao anúncio do produto/serviço são fundamentais para uma conversão positiva. Nenhuma grande novidade até aqui, certo?

A própria mídia programática trouxe agilidade e mais assertividade na entrega de campanhas por se apoiar em dados de comportamento, pesquisa e até demografia dos usuários do mundo digital. Mas hoje vamos falar de uma novidade que vai ainda além. Vamos falar de uma tendência que veio pra ficar: a Programmatic Creative.

Imagine que uma marca desenvolve uma campanha para estimular os clientes a participarem de uma promoção. Para se inscrever, é preciso que os usuários que forem impactados pela ação, preencham algumas etapas de cadastro, como dados pessoais, senha e confirmação de e-mail.

Nem todos os clientes vão preencher o cadastro de primeira, certo? Alguns vão começar e parar antes de concluir o processo. Faz sentido que a peça de “Inscreva-se na Promoção” apareça novamente para essa pessoa?

É claro que não! O ideal seria que este cliente fosse impactado por uma peça com um lembrete para não se esquecer de finalizar o cadastro.

Isso é Programmatic Creative. Essa nova vertente permite que uma mesma campanha seja planejada considerando anúncios personalizados, a serem entregues de acordo com o perfil e a etapa de navegação de cada indivíduo. Personalização, lembra?

Nem é preciso dizer que esse é um caminho sem volta no mundo da programática e a tendência é que surjam ferramentas tecnológicas facilitadoras dessa prática. O processo consiste basicamente em três etapas: coleta/análise de dados, criação de diferentes tipos de anúncio e a execução das campanhas por meio de tecnologias, como a DCO (Dynamic Creative Optimization, em português, Otimização de Criativos Dinâmicos).

Vamos a outro exemplo. Para o lançamento mundial da série Narcos, a Netflix tinha o desafio de atrair públicos de diferentes países e culturas. Qual foi a solução? Criar anúncios diferentes para cada um deles!

Os anúncios entregues na Colômbia traziam os personagens colombianos da série em alguma das cidades do país em que foram feitas as gravações. Os estadunidenses, aficionados por drama, foram impactados por imagens que traziam as próprias drogas em destaque. Nós, aqui no Brasil, obviamente estávamos ansiosos para ver Wagner Moura na pele do maior traficante da história.  Nada mais justo do que trazê-lo em evidência.  O resultado nós já sabemos, né? Narcos foi uma das séries mais vistas e comentadas da era Netflix.

Por falar em resultados, um estudo da Jivox mostrou que o envolvimento do consumidor triplica quando este é impactado por um anúncio personalizado em comparação com o desempenho de um genérico. Além disso, o índice de retenção dos personalizados foi 84% maior. Ou seja, o impacto na geração de receitas é realmente significativo.

Nos EUA, a Programmatic Creative já é uma realidade, tanto que há projetos e ferramentas sendo criadas em torno dela. Logo, cabe ao mercado brasileiro ficar atento e se aproximar cada vez mais dessa prática que, como dito anteriormente, é um caminho sem volta.

 

Quer saber mais sobre como a mídia programática pode contribuir para aumentar a qualidade da experiência que a marca propicia para o cliente? Então participe do Expo Digitalks 2018. No dia 04 de setembro, a parir das 15:40 hrs no palco Congress, Daniel Galvão e Robin Cibraian vão debater esse tema.

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Com quase 20 anos atuando na área de mídia digital, Guilherme Mamede tem como uma das grandes conquistas da carreira ter sido o criador da primeira empresa de mídia programática da América Latina: a Melt, em 2011. Atualmente, Mamede é CEO da Predicta.

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