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Facebook: de volta aos vídeos mudos

85% dos vídeos no Facebook são assistidos sem som

 

O Facebook se tornou uma ferramenta interessante para quem quer divulgar um produto ou serviço e pretende fazer isso através de um vídeo.  Atualmente, a rede social gera oito bilhões de visualizações diárias para as produções audiovisuais nela inseridas. Entretanto, para aumentar o potencial do seu negócio, por meio do Facebook, é preciso adequar seu vídeo ao formato dessa plataforma.

De acordo com o DigiDay*, portal focado nas mudanças da mídia e na indústria do marketing, 85 % dos vídeos nessa rede social são assistidos sem som. Esse é o caso dos sites LittleThings e MIC que só este ano contabilizaram no Facebook 150 milhões de visualizações mensais, sendo que, o áudio contido nos vídeos só foi ativado em 15% delas.

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Esse fato, a princípio, pode ser assustador para os produtores de conteúdo, mas não é surpreendente. Isso porque, o próprio Facebook criou um sistema que não exige que os usuários ativem o som para ter acesso ao conteúdo dos vídeos que aparecem diretamente no feed de notícias de cada pessoa que possui um perfil na rede social.

Uma alternativa para driblar a falta da utilização do som pelos usuários é recorrer a outros recursos.

Além do apelo visual e imagens de boa qualidade, legendas ou textos curtos também podem facilitar o entendimento da mensagem. Para atrair a atenção do público para o seu vídeo você precisa ser rápido.

“Os três primeiros segundos de imagens são os mais críticos e determinantes para que o espectador continue assistindo ao conteúdo”, afirma Gretchen Tibbits, diretora de operações do portal LittleThings.

Ela também salienta que ao fazer um vídeo para o Facebook, é preciso priorizar as imagens e já ter em mente que as pessoas, provavelmente, não vão ouvir o som.

É importante ressaltar que a reprodução silenciosa dos vídeos não representa uma falta de envolvimento dos usuários, como revela a pesquisa realizada pela MEC North America, uma das principais agências de mídia do mundo. De acordo com Noah Mallin, diretor de Social Mídia da agência, a intenção de compra do consumidor por um produto ou serviço não sofre alteração em função da audição do som contido no vídeo.

E Rye Clifton, diretor da GSD&M, agência de propaganda e marketing, localizada nos EUA complementa:

“O som no Facebook ainda é uma opção, mas não é um recurso obrigatório. Quem consegue tornar o vídeo atraente sem que o usuário precise ligar o áudio, estará um passo a frente dos seus concorrentes”.

 

*As informações são do portal DigiDay

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